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Vibra conquista investment grade da S&P e supera rating do Brasil

A Vibra Energia conquistou grau de investimento pela S&P, com rating BBB- e perspectiva estável. A decisão supera o rating soberano do Brasil e reflete gestão financeira, liderança na distribuição e expectativa de queda da alavancagem até 2026.
Vibra investment grade com rating BBB- atribuído pela S&P Global Ratings e perspectiva estável acima do rating soberano do Brasil
Vibra conquista investment grade da S&P com rating BBB- e perspectiva estável:(Imagem Divulgação)

A Vibra Energia (VBBR3) recebeu, publicado na última terça-feira, 23/09, seu rating equivalente a grau de investimento (investment grade), de acordo com a agência Standard & Poor’s Global Ratings (empresa norte-americana de classificação de risco de crédito), que atribuiu à companhia rating BBB-, em escala global, com perspectiva estável.

O nível alcançado é superior ao rating soberano do Brasil, hoje em BB. Dessa forma, para investidores, a empresa é vista como menos arriscada do que o próprio país em que atua.

O que significa o grau de investimento da Vibra

Segundo a S&P, a avaliação reflete “melhoria nos volumes e nas margens nos próximos trimestres, beneficiando-se de sua forte posição no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis, com cobertura nacional e uma extensa rede logística”.

O grau de investimento indica que a empresa é considerada segura o suficiente para atrair investidores que só aplicam em papéis de menor risco. Na prática, isso amplia a base de investidores. Além disso, tende a reduzir o custo de captação em futuras emissões de dívida (quando a empresa toma recursos emprestados no mercado).

Por que a S&P elevou a nota da Vibra

De acordo com a agência, fatores como a gestão ativa de passivos (renegociação e alongamento de prazos da dívida), a flexibilidade para reduzir investimentos (capex, gastos de capital) e a contenção de dividendos (pagamentos aos acionistas) em cenários adversos pesaram na decisão.

A S&P também destacou que “o aumento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e a geração consistente de caixa melhorarão a alavancagem ajustada até o final de 2025 e em 2026, enquanto a Vibra mantém uma confortável reserva de liquidez”.

Hoje, a relação dívida líquida/Ebitda (quanto a empresa deve em comparação à sua geração de caixa operacional) estava em 2,9 vezes no segundo trimestre de 2025. Nesse sentido, a S&P afirmou que essa relação deve cair nos próximos períodos, caso o desempenho esperado se confirme.

Principais dados da Vibra trazidos pela S&P e pelo mercado

  • Rating da Vibra: BBB- (investment grade), atribuído em 23/09/2025.
  • Perspectiva: estável.
  • Rating soberano do Brasil: BB, dois níveis abaixo.
  • Expectativas da S&P:
    • Melhoria em volumes e margens nos próximos trimestres.
    • Geração de caixa consistente.
    • Queda da alavancagem até 2026.
    • Liquidez confortável.
  • Fatores considerados:
    • Liderança na distribuição de combustíveis.
    • Rede logística extensa e cobertura nacional.
    • Gestão ativa de passivos.
    • Flexibilidade em capex e dividendos.
  • Indicador de endividamento: 2,9 vezes dívida líquida/Ebitda no 2T25.

Desafios e próximos passos para manter o rating

Apesar do avanço, a manutenção do nível conquistado depende da execução futura. Além disso, a agência condiciona o cenário a um crescimento de margens e fluxo de caixa ainda em projeção.

Por conseguinte, a disciplina de capital será determinante, principalmente em relação a investimentos e dividendos. Outro ponto de atenção é o ambiente macroeconômico brasileiro. O rating soberano (avaliação de crédito atribuída a um país) segue em BB, abaixo do grau de investimento, influenciando a percepção externa sobre empresas locais.

A conquista do Vibra investment grade pela S&P mostra confiança na estrutura financeira da companhia. No entanto, os próximos trimestres indicarão se a empresa conseguirá sustentar margens, volumes e desalavancagem em um setor sujeito à volatilidade de preços. Em contrapartida, o país ainda não recuperou o grau de investimento, o que pode limitar parte desse avanço.

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