O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (29/09) pelo Banco Central, registrou nova queda nas estimativas de preços. A inflação prevista para 2025 e 2026 recuou, com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) projetado em 4,81% para 2025 e 4,28% para 2026.
Segundo a mediana das respostas à pesquisa, a inflação prevista para 2025 e 2026 passou de 4,83% para 4,81% no primeiro caso e de 4,29% para 4,28% no segundo. Esse ajuste reflete uma revisão marginal das expectativas, mantendo as projeções dentro de um intervalo mais próximo da meta de médio prazo.
Inflação prevista para 2025 e 2026 e a Selic
A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano para 2025 contribui para sustentar as expectativas do mercado. Projeções indicam queda gradual da Selic para 12,25% em 2026 e 10,50% em 2027, caso a trajetória descendente da inflação se confirme. A inflação prevista para 2025 e 2026 reforça a necessidade de cautela antes de qualquer alteração na política de juros.
Impacto para 2025 e 2026 no PIB e câmbio
No front econômico real, a projeção para o PIB de 2025 manteve-se em 2,16%, sem mudanças relevantes. O câmbio apresentou leve ajuste favorável, com expectativa de R$ 5,48 por dólar ao fim de 2025, ante R$ 5,50 anteriormente. Esses movimentos corroboram a revisão modesta das estimativas de preços, mantendo a consistência da inflação prevista para 2025 e 2026.
Outros indicadores econômicos
Entre os demais indicadores, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) recuou para 1,02% em 2025. A projeção para o déficit em conta corrente permanece em US$ 68,32 bilhões e a balança comercial mostra superávit esperado de US$ 64,60 bilhões. O resultado primário estimado para 2025 ficou em -0,51% do PIB, em linha com o levantamento anterior. Esses dados complementam o cenário da inflação e mostram estabilidade nos indicadores macro.
Atenção do mercado à inflação prevista para 2025 e 2026
O mercado deve continuar atento a dados de inflação ao produtor, preços administrados e sinais fiscais. Em resumo, a inflação para 2025 e 2026 oferece trégua marginal ao quadro de preços, mas não elimina riscos. O cenário exige confirmação em leituras subsequentes para validar uma trajetória sustentável de queda.
