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Parceiros do Brasil no agro reforçam liderança global nas exportações

O Brasil consolida posição de destaque no comércio agrícola mundial, com liderança em soja, carnes e açúcar. Relatórios do USDA e do Mapa confirmam recordes recentes. Parcerias com China, União Europeia e Estados Unidos reforçam a importância do país para a segurança alimentar global, mas desafios internos como logística e sustentabilidade ainda limitam seu potencial.
Brasil líder em exportações agrícolas com destaque para soja, carnes e açúcar
Brasil líder em exportações agrícolas reforça presença em soja, carnes e açúcar, apoiado por demanda da China, UE e EUA.

O Brasil, líder em exportações agrícolas, sustenta a posição com base em dados públicos. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, as vendas externas do agro somaram US$ 82 bilhões no 1º semestre de 2025. Em julho de 2025, atingiram US$ 15,6 bilhões.

O maior valor para o mês na série histórica. Assim, o setor preserva quase metade da pauta exportadora do país. Além disso, o United States Department of Agriculture (USDA), o departamento de agricultura norte-americano, projeta para a safra 2024/25 uma colheita de 169 milhões de toneladas de soja, o que reforça a oferta brasileira em mercados estratégicos.

Brasil líder em exportações agrícolas: novas metas

Para além da soja, os relatórios pecuários do USDA indicam continuidade do protagonismo nas proteínas: o Brasil deve seguir maior exportador mundial de carne bovina em 2025, com 3,88 milhões de toneladas equivalente-carcaça previstas, após recorde em 2024.

Globalmente, a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), a Organização para Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, projeta alta de ~14% no consumo de proteína cárnea até 2030, o que, portanto, tende a sustentar demanda por fornecedores confiáveis. Assim, a agenda de eficiência e acesso a mercados torna-se decisiva para capturar esse ciclo.

Desafios internos

Apesar do avanço, logística, sustentabilidade e governança seguem no radar. O Mapa registra desempenho robusto do agro em 2025, entretanto, gargalos de escoamento ainda elevam custos e reduzem margens.

Para manter o Brasil líder em exportaçoes agrícolas, a OECD recomenda ganhos de produtividade com menor pressão ambiental, o que exige investimento contínuo em tecnologia, rastreabilidade e manejo.

Dessa forma, para preservar preço e reputação, o setor precisa atacar, em paralelo, três frentes:

  • Diversificação de mercados para diluir riscos regionais.
  • Infraestrutura de transporte para reduzir fretes e perdas;
  • Conformidade ambiental alinhada a exigências de importadores;

Parcerias globais

Quanto aos destinos, o USDA confirma a China como comprador central de soja e carne bovina brasileiras; por sua vez, a União Europeia mantém relevância para açúcar, café e carne de frango, enquanto os Estados Unidos atuam como cliente e concorrente em milho e etanol.

No suco de laranja, dados mensais da CitrusBR mostram a Europa e os EUA como principais mercados; já em celulose, relatórios anuais da Ibá apontam que o Brasil é líder em exportações agrícolas no comércio internacional e forte dependência de Ásia, Europa e América do Norte. Logo, a diversificação de parceiros tem amparado receitas e ampliado poder de negociação.

Pressão global em um Brasil líder em exportações agrícolas

O Brasil, líder em exportações agrícolas, entra em uma fase de consolidação com mais exposição a preços, clima e políticas comerciais. Enquanto a OECD projeta avanço do consumo de proteínas, o USDA antecipa novos recordes na bovinocultura conforme a demanda asiática se mantém firme.

Portanto, a vantagem competitiva dependerá de como o país acelerará infraestrutura, certificações e inovação; quem entregar produto confiável, com custo menor e menor impacto ambiental, tende a capturar a próxima rodada de crescimento.

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