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Drex e sistema financeiro: alternativa que pode mudar como você usa dinheiro

O Drex, moeda digital do Banco Central, avança no Piloto Drex com nova fase de testes. A proposta é reduzir custos de crédito e ampliar inclusão, mas desafios de privacidade e segurança ainda exigem soluções. Bancos e fintechs já se movimentam para se adaptar.
Drex e sistema financeiro podem transformar crédito e pagamentos no Brasil
O Drex, moeda digital do Banco Central, avança em fase de testes e pode redefinir o sistema financeiro brasileiro.

Apresentado em fevereiro deste ano, o Relatório da 1ª fase do Piloto Drex confirmou que a moeda digital avançou nos testes em ambiente controlado feitos pelo Banco Central do Brasil (BCB). O projeto, que complementa o real em espécie e o eletrônico, busca avaliar como a tecnologia pode modernizar liquidação financeira, crédito e inclusão. O Banco Central destaca que todas as operações dessa fase ocorrem em ambiente simulado, sem envolvimento de clientes reais nem valores monetários, mas já revelaram que o Drex e sistema financeiro juntos podem trazer transformações ao mercado.

Drex e sistema financeiro: diferenças em relação ao Pix

Drex e sistema financeiro trazem inovação em comparação ao Pix. Enquanto este funciona como sistema de pagamentos instantâneos, o Drex é moeda digital oficial emitida pelo Banco Central, com paridade 1:1 em relação ao real. Isso permite funcionalidades como programabilidade, tokenização de ativos e liquidação automática de contratos.

No piloto, o Banco Central testou emissões, transferências e queimas de Drex em ambiente simulado. Como resultado, é possível medir a robustez da plataforma distribuída (DLT) escolhida pelo BCB.

Impacto em bancos e fintechs

Na segunda fase, em andamento desde o fim de 2024, o Banco Central selecionou 13 casos de uso para aprofundar a avaliação. Entre eles incluiu operações de cessão de recebíveis, transações com debêntures e crédito colateralizado em certificado de depósito bancário (CDB).

Para bancos e fintechs, isso significa adaptar sistemas internos, explorar contratos inteligentes e reforçar governança de dados. O BCB publicou regulamento específico em outubro de 2024 para definir regras e procedimentos dessa fase. O órgão ressalta que os testes devem gerar ganhos de eficiência. Com isso, Drex e sistema financeiro continuam promissores no mercado.

Drex e sistema financeiro na inclusão e crédito

A moeda digital também pode ampliar a inclusão. O BCB informa que, ao permitir a tokenização de garantias, o Drex pode reduzir custos de intermediação e acelerar liberação de crédito. Isso beneficiaria especialmente pequenas e médias empresas, além de segmentos com acesso restrito ao sistema bancário.

Portanto, ao distribuir a moeda por meio de instituições autorizadas, o modelo abre espaço para carteiras digitais simplificadas. Com isso, Drex junto ao sistema financeiro promete alcançar consumidores ainda fora do mercado financeiro formal.

Riscos de privacidade e segurança

O relatório da fase 1 apontou que privacidade e proteção de dados permanecem desafios centrais. O avaliou alternativas como provas de conhecimento zero (ZKP) e mecanismos de controle de acesso, mas nenhuma solução apresentou anonimato completo sem comprometer a supervisão regulatória.

Contudo, o Banco Central afirma que só avançará em direções tecnológicas que garantam equilíbrio entre sigilo, rastreabilidade e segurança. Assim, a consolidação do Drex dependerá de ajustes técnicos compatíveis com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Drex e sistema financeiro: como consumidores e empresas podem se preparar

Embora ainda em testes, consumidores devem se preparar por meio de comunicados oficiais do Banco Central e das instituições financeiras participantes, além de manter boas práticas de segurança digital. Portanto, para empresas e fintechs, a preparação para integrar Drex e sistema financeiro inclui integração de interfaces de programação de aplicações (APIs), estudo de contratos inteligentes e adequação de compliance regulatório. Entre as recomendações estão:

  • investir em contingência de TI para operações em tempo real;
  • treinar equipes em tecnologias distribuídas;
  • ajustar processos internos em conformidade com a LGPD.

Instituições que anteciparem essas mudanças terão vantagem quando o Drex for ampliado ao público.

Perspectivas regulatórias e próximos passos

De acordo com o Banco Central, a segunda fase do Piloto Drex está em andamento e ainda não há data definida para lançamento ao público. Apesar disso, o objetivo é testar os casos selecionados ao longo de 2025, com ênfase em operações com garantias e ativos financeiros tokenizados.

A decisão sobre avanços de Drex e sistema financeiro dependerão dos resultados desses experimentos e da comprovação de segurança, privacidade e aderência às normas legais. Assim, o futuro do Drex segue aberto. No entanto, BCB sinaliza que a moeda digital pode redefinir como o país organiza sua economia financeira digital.

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