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Educação financeira de gerações: jovens e adultos tomam decisões diferentes com o dinheiro

Jovens e adultos brasileiros demonstram comportamentos opostos quando o assunto é dinheiro. Enquanto a Geração Z se arrisca em criptomoedas, crédito e investimentos digitais, as gerações mais velhas seguem firmes em imóveis, poupança e renda fixa. Esses contrastes evidenciam como a educação financeira geracional influencia decisões individuais e força bancos e fintechs a adaptar produtos e linguagem. A análise revela acertos e erros de cada perfil e sugere práticas para conciliar as visões — unindo ousadia e segurança em decisões mais equilibradas.
Educação financeira de gerações no Brasil em 2025
A educação financeira de gerações está redefinindo o comportamento econômico de jovens, adultos e idosos no Brasil em 2025.

Jovens investem em criptomoedas enquanto adultos preferem imóveis: essa divisão de escolhas mostra como a educação financeira de gerações está transformando o mercado brasileiro. Novas pesquisas apontam que cada faixa etária adota estratégias financeiras distintas que, consequentemente, moldam produtos, ofertas e até a cultura das empresas financeiras.

Perfil financeiro da nova geração

Entre os jovens da Geração Z (18 a 29 anos), 55% já assumem total responsabilidade por suas finanças pessoais, segundo estudo da Serasa. No entanto, quase metade (47 %) não faz controle sistemático dos gastos — seja por falta de hábito ou por não saber como começar. A educação financeira das gerações expõe vulnerabilidades que podem comprometer objetivos futuros.

Mesmo quem guarda dinheiro, em 52 % dos casos o faz por motivo emergencial, e muitos ainda preferem opções de baixa rentabilidade: 53 % usam poupança, 25 % guardam em casa e 20 % mantêm em conta corrente.

Além disso, 48 % dos jovens afirmam que evitam sair no fim de semana para não comprometer metas de investimento, e 45 % cortam gastos gerais conscientemente para manter esse foco. Criptoativos, aplicativos de investimento e fintechs digitais são cada vez mais presentes nesse público.

Educação financeira de gerações e a visão dos mais velhos

Enquanto isso, adultos e gerações anteriores seguem apostando em ativos tradicionais: imóveis, poupança, renda fixa e investimentos conservadores. Em 2025, o volume aplicado por pessoas físicas alcançou R$ 7,9 trilhões, com 58,9 % desse montante direcionado para renda fixa.

Na B3, o número de investidores em renda fixa cresceu 20 % no segundo trimestre de 2025, ultrapassando a marca de 100 milhões de CPFs. A renda variável também avançou, mas de forma mais modesta, com crescimento de 5 %. Portanto, os títulos públicos se mantêm sólidos, já que o Tesouro Direto registrou um aumento de 14 % no número de investidores no mesmo período.

Esse perfil conservador dos adultos mostra como a educação financeira de gerações revela decisões distintas. Diante da volatilidade, muitos preferem previsibilidade, o que fortalece bancos tradicionais, fundos e produtos regulados. Entretanto, essa mesma postura, em alguns casos, representa perda de oportunidades de maior rentabilidade e menor diversificação.

Erros e acertos entre diferentes perfis

Os acertos dos jovens incluem o consumo rápido de conteúdos financeiros em aplicativos e redes sociais, além da disposição para experimentar investimentos alternativos. No entanto, seus erros aparecem na falta de disciplina de longo prazo, na subestimação dos riscos e na tendência a seguir modismos financeiros sem estudo consistente.

Os adultos, em contrapartida, acertam ao priorizar estabilidade, evitar oscilações intensas e manter foco em segurança patrimonial, como imóveis. Por outro lado, erram quando perdem oportunidades de retorno por excesso de cautela ou resistência à inovação.

Esse contraste entre jovens e adultos no dinheiro, portanto, reforça como a educação financeira de gerações pode ser uma ponte entre ousadia e prudência. Assim, se cada perfil aprender a absorver parte da estratégia do outro, o resultado tende a ser mais sólido.

Educação financeira: decisões mais equilibradas nas gerações

Por conta disso, vale combinar o melhor dos dois mundos. Jovens podem se expor a ativos mais arrojados, mas reservar parte do capital em aplicações conservadoras. Adultos, por sua vez, podem manter solidez patrimonial e, ao mesmo tempo, arriscar pequenas parcelas em investimentos digitais.

Práticas simples podem ajudar:

  • Estabelecer metas trimestrais e revisá-las com clareza
  • Distribuir o portfólio entre opções conservadoras, moderadas e arrojadas
  • Usar ferramentas digitais de controle de gastos para maior disciplina
  • Criar diálogo entre gerações, com jovens ensinando inovação e adultos transmitindo cautela

Com a educação financeira de gerações, portanto, passamos de narrativas rígidas para um aprendizado mútuo. Em suma, essa troca resulta em decisões mais conscientes, maior equilíbrio financeiro e um mercado mais inclusivo.

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