A Embraer (NYSE: ERJ / B3: EMBR3) divulgou nesta quinta-feira (02/09), o balanço de entregas do terceiro trimestre de 2025 (3T25) e as projeções anuais. A fabricante brasileira entregou 62 aeronaves no período, acima das 61 unidades do 2T25 e das 59 registradas no 3T24.
Como referência, no segundo trimestre a companhia já havia mostrado sinais de recuperação financeira. O resultado incluiu lucro líquido ajustado de R$ 675 milhões, revertendo prejuízo inicial de R$ 53,4 milhões, além de receita de R$ 10,3 bilhões e 61 entregas. Esse desempenho ajuda a contextualizar as projeções da Embraer para 2025, que preveem expansão nos segmentos comercial e executivo.
Na aviação comercial, a fabricante entregou 20 jatos no 3T25, sendo 11 do modelo E195-E2, o maior da linha. O resultado de entregas da Embraer superou o desempenho de trimestres anteriores. Na aviação executiva, foram 41 unidades, em linha com 2024 e acima do 2T25, com destaque para o Phenom 300, responsável por 20 entregas. Já em Defesa & Segurança, a Embraer acrescentou um KC-390 Millennium.
Leia Também: Diferença entre aeronaves Phenom 100 e 300 surpreende compradores
Projeções da Embraer para 2025
Segundo a companhia, as projeções da Embraer para 2025 variam entre 77 e 85 entregas na aviação comercial, avanço médio de 10% sobre o ano anterior. Para a aviação executiva, a meta está entre 145 e 155 unidades, crescimento estimado em 15%. O guidance reflete expectativa de demanda firme em mercados como América do Norte e Europa.
Aviação executiva e comercial em foco
Enquanto o Phenom 300 segue líder entre jatos leves, a família E2 conquista espaço no mercado por eficiência em combustível. As projeções da Embraer para 2025, contudo, ainda dependem da estabilidade da cadeia de suprimentos, que enfrenta gargalos. Nesse cenário, a retomada de encomendas na Ásia e na América Latina pode ser determinante.
👉 Confira no vídeo: Embraer Phenom 300, o jatinho mais popular do mundo — e ele é brasileiro
Perspectiva de mercado para a Embraer em 2025
Apesar de volatilidade cambial e pressão de custos, analistas indicam que o ambiente global tende a favorecer a indústria aeroespacial brasileira. As projeções da Embraer para 2025 reforçam o posicionamento da empresa como competidora de peso frente a Boeing e Airbus, especialmente nos jatos regionais. Dessa forma, o guidance se consolida como um termômetro da competitividade nacional diante da busca mundial por aeronaves mais eficientes e de menor custo operacional.