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Ações da Tesla em 2025 caem mesmo com recorde de vendas e salto trimestral de 25%

Impulsionada por incentivo fiscal à compra de veículos elétricos nos Estados Unidos, a Tesla registrou recorde de vendas no terceiro trimestre. No entanto, a atuação polêmica do CEO Elon Musk, o homem mais rico do mundo, na política internacional continua a impactar as vendas da montadora na Europa. No Brasil, a concorrência de veículos elétricos chineses segue desafiando o crescimento da Tesla no país, cujos carros permanecem alternativas de luxo.
ações da Tesla em 2025
Modelos da Tesla expostos em showroom nos Estados Unidos: recorde de vendas em 2025 contrasta com a queda das ações na Nasdaq. (Reprodução Web)

As ações da Tesla em 2025 começaram o último trimestre em queda, mesmo após a empresa registrar o melhor desempenho operacional de sua história. Segundo dados da área de relacionamento com investidores da Tesla, a companhia entregou 497.099 veículos e produziu 447.450 unidades entre julho e setembro — um crescimento de 7,3% em relação a 2024 e 25,8% sobre o trimestre anterior.

Apesar do recorde, as ações da Tesla em 2025 recuaram cerca de 5% na Nasdaq, reduzindo o valor de mercado da empresa em US$ 40 bilhões, para cerca de US$ 752 bilhões. Esse movimento reflete a cautela dos investidores após o fim do crédito fiscal de US$ 7.500 por veículo elétrico, concedido pelo governo americano até 30 de setembro.

Concorrência global desafia as ações da Tesla em 2025

O bom resultado foi impulsionado pela antecipação de compras antes do fim dos incentivos fiscais. Assim, a empresa conseguiu vender 50 mil veículos a mais do que produziu, reduzindo estoques e fortalecendo o caixa. No entanto, o ritmo não deve se repetir nos próximos meses.

Enquanto o mercado dos Estados Unidos manteve o crescimento, as vendas na Europa caíram cerca de 12%, especialmente na Alemanha e no Reino Unido. Nesse contexto, a BYD ampliou sua vantagem global: 1,1 milhão de veículos elétricos vendidos no trimestre, crescimento de 20% sobre 2024. Por outro lado, a Tesla ainda domina a inovação e a infraestrutura de recarga, o que pode equilibrar a disputa no médio prazo.

Confira no vídeo dados das vendas da Tesla na União Europeia:

Energia e tecnologia sustentam as ações da Tesla em 2025

Além do setor automotivo, a Tesla vem diversificando suas receitas com energia, software e inteligência artificial. No trimestre, foram 12,5 GWh em produtos de armazenamento energético, o maior volume já registrado. Essas divisões ajudam a reduzir a dependência das vendas de veículos e a manter estabilidade financeira.

Entretanto, os analistas alertam que as ações da Tesla em 2025 permanecem sensíveis à confiança do mercado. Por isso, o desafio é equilibrar expansão e rentabilidade. Além disso, a alta competição global pode pressionar margens, exigindo inovação constante e gestão eficiente de custos.

Para facilitar a leitura, veja os principais números divulgados pela empresa:

  • Entregas globais: 497.099 veículos
  • Produção: 447.450 unidades
  • Crescimento trimestral: +25,8%
  • Crescimento anual: +7,3%
  • Redução de estoques: 50 mil veículos
  • Energia armazenada: 12,5 GWh
  • Queda das ações: -5%
  • Valor de mercado: US$ 752 bilhões

Futuro dos ativos da Tesla

O quarto trimestre tende a ser decisivo para o desempenho da Tesla. Com o fim dos subsídios e a concorrência cada vez mais acirrada, Elon Musk precisará converter tecnologia em resultado financeiro sólido. Nesse cenário, as ações da Tesla em 2025 refletem não apenas vendas, mas também confiança.

Se a empresa consolidar receitas em energia e software, poderá compensar a perda do crédito fiscal. Caso contrário, o recorde de entregas pode marcar o auge de um ciclo impulsionado por estímulos temporários. Assim, o mercado acompanhará com atenção o próximo balanço da montadora, que definirá o rumo do setor de veículos elétricos em 2026.

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