A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estima que as vendas em shoppings durante o Dia das Crianças de 2025 somarão R$ 4,2 bilhões. O volume representa uma recuperação do consumo em relação a anos anteriores, sustentada por promoções e maior circulação de consumidores nos shoppings brasileiros.
A expectativa reflete tendência de aumento de consumo em datas festivas nos últimos doze meses, como ocorrido no Natal do ano passado.
Expectativas dos shoppings brasileiros para o Dia das Crianças
A previsão da Abrasce considera o aumento do fluxo de consumidores nos centros comerciais. Graças a campanhas promocionais e estratégias de marketing voltadas ao público infantil, os shoppings brasileiros têm registrado maior volume de consumidores em 2025.
Por isso, a expectativa da Abrasce se confirme, as vendas devem ultrapassar os R$ 4 bilhões registrados na data em 2024, refletindo uma ligeira recuperação do consumo presencial.
Assim, os shoppings apostam em um mix diversificado de produtos, como brinquedos, eletrônicos e vestuário, além de experiências interativas e eventos temáticos para atrair famílias e ampliar o tempo de permanência dos clientes.
Segundo a Associação, fatores como confiança do consumidor e poder de compra das famílias serão determinantes para o desempenho do varejo nesta data comemorativa.
Desafios e variáveis de risco
Contudo, é preciso ressaltar que a expectativa de vendas em shoppings no Dia das Crianças enfrenta alguns obstáculos:
- A pressão inflacionária pode reduzir o “poder de compra efetivo” dos consumidores.
- A região e o nível de renda local trarão grande variação nos resultados entre shoppings.
- Custos operacionais elevados (aluguel, energia, logística) podem apertar margens, mesmo com o aumento das vendas.
- Concorrência com comércio digital e ofertas online continuará sendo um fator de disputa, especialmente em categorias sensíveis ao preço.
Implicações para o setor e o mercado
Se a previsão da Abrasce para as vendas de Dia das Crianças nos shoppings brasileiros se concretizar, será indicativo de fortalecimento no segmento de shopping centers. Isso porque haveria ganhos de receita não apenas nas lojas, mas em alimentação, lazer e serviços.
Portanto, investidores e fundos imobiliários do setor de shoppings poderão ver nos resultados comerciais da data um sinal positivo de retomada de performance operacional.
Ademais, para o varejo infantil, o resultado funcionará também como termômetro de demanda e remarcação de investimentos em estoques e logística para 2026.
