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Valuation da Suno, empresa de geração de música por IA, passa de US$ 2 bi

Valuation da Suno ultrapassa US$ 2 bilhões (10/17) em rodada negociada acima de US$ 100 milhões, segundo a Bloomberg. A startup, que cria músicas com inteligência artificial, registra receita anual recorrente superior a US$ 100 milhões e negocia acordos de licenciamento com gravadoras para destravar novos mercados.
Logotipo da Suno em fundo escuro representando o valuation da Suno acima de US$ 2 bilhões em nova rodada de investimento.
Startup de música por inteligência artificial negocia rodada acima de US$ 100 milhões, elevando o valuation da Suno para mais de US$ 2 bilhões, segundo a Bloomberg. (Imagem: Shutterstock)

Valuation da Suno, empresa de criação de músicas por meio de Inteligência Artificial (IA), ultrapassa US$ 2 bilhões, segundo relatou a Bloomberg nesta sexta-feira (17/10). A avaliação ocorre enquanto a startup negocia captar mais de US$ 100 milhões com investidores. O dado amplia o apetite de investidores pelo segmento de música gerada por inteligência artificial, em um momento de intensa transformação para a indústria fonográfica.

Valuation da Suno e apetite de capital

A empresa, que permite criar faixas completas por meio de comandos de texto, já levantou US$ 125 milhões com fundos como Lightspeed Venture Partners e Founder Collective. Conforme fontes citadas pela Bloomberg, a receita anual recorrente (ARR) da Suno já supera US$ 100 milhões. O número reforça a atratividade do modelo de negócios e o potencial de monetização.

O novo patamar de valuation reflete a escalabilidade do produto e a confiança dos investidores no desempenho financeiro da Suno. Embora o formato final da rodada não tenha sido detalhado, a operação indica que o mercado de IA musical segue em expansão.

A IA vem transformando mercados nos últimos anos e a indústria fonográfica não é exceção, conforme demonstra valuation da Suno. Em anúncio feito em 07/10, a Organização Mundial do Comércio (OMC) relatou que o comércio global deve crescer 2,4% em 2025, principalmente devido à expansão do mercado de produtos de IA.

Investimentos ocorrem em meio a litígios

Desde 2024, a Universal Music Group (UMG) e a Warner Music Group (WMG) processam a Suno e a concorrente Udio, alegando uso indevido de material protegido por direitos autorais no treinamento de seus modelos. As gravadoras pedem indenizações de até US$ 150 mil por obra supostamente infringida, o que pode somar bilhões em disputas judiciais. Por isso, o desfecho das disputas pode afetar diretamente a estabilidade do atual valuation da Suno.

De acordo com a Bloomberg, as partes discutem um possível acordo que incluiria licenciamento de catálogos e até participação acionária das gravadoras nas duas startups.

“A tecnologia da Suno é transformadora e foi desenvolvida para gerar criações totalmente novas, não para reproduzir conteúdo existente”, afirmou o CEO Mikey Shulman à época do processo. Já Lucian Grainge, presidente da Universal, disse em nota interna que pretende colaborar com empresas de IA “desde que respeitem imagem e direitos dos artistas”.

Leitura de cenário

Caso as negociações avancem, a Suno poderá consolidar um modelo sustentável, mitigando riscos jurídicos e fortalecendo seu valuation acima de US$ 2 bilhões. Se houver impasse, o custo legal e a pressão regulatória podem limitar a expansão e reduzir o interesse de fundos de investimento.

O desfecho dos processos movidos pelas gravadoras e a adesão de plataformas como Spotify e Deezer determinarão se a empresa consolidará uma nova era da música generada por algoritmos, ou se será apenas um experimento de alto custo em meio à disputa entre inovação e propriedade intelectual.

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