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iPhone 17 leva ações da Apple a recorde em 2025 com alta de 3,1%

As ações da Apple atingiram recorde histórico de US$ 260,20 em 2025, impulsionadas pelo sucesso inicial do iPhone 17. O otimismo do mercado cresceu após a Loop Capital elevar a recomendação do papel para compra e projetar preço-alvo de US$ 315. O desempenho reflete a retomada da confiança dos investidores, ainda que parte dos analistas veja riscos na valorização acima da média histórica.
iPhone 17 impulsiona ações da Apple a recorde histórico em 2025
iPhone 17 impulsiona ações da Apple, que atingem novo recorde em 2025 após upgrade de analistas. (Foto: Pexels)

O iPhone 17 levou as ações da Apple a baterem um novo recorde nesta segunda-feira (20/10), após o aparelho impulsionar uma alta de 3,1%, levando o papel a US$ 260,20, sendo o primeiro recorde de 2025. A valorização ocorreu logo após a Loop Capital elevar a recomendação da empresa de manutenção para compra, citando “sinais sólidos de demanda” e um novo ciclo de adoção entre consumidores dos Estados Unidos e da China.

A recuperação marca um ponto de virada para a Apple, que havia sido uma das empresas de pior desempenho do S&P 500 no primeiro semestre, com queda acumulada de 31% em abril. Desde então, a ação subiu mais de 50%, encerrando setembro em território positivo. O otimismo atual reflete uma combinação de retomada da confiança do investidor e números de vendas superiores às expectativas iniciais.

iPhone 17 e o novo ciclo de vendas

De acordo com levantamento da Counterpoint Research, o iPhone 17 vendeu 14% mais unidades que o iPhone 16 nos primeiros dez dias após o lançamento nos principais mercados. Para o analista Ananda Baruah, da Loop Capital, “a Apple inicia agora o ciclo de adoção mais esperado da última década”, impulsionado por uma mistura de design renovado e interesse reprimido após o adiamento de funções de inteligência artificial no modelo anterior.

A análise da Evercore ISI também adicionou a Apple à lista de “desempenho tático superior”, projetando que o novo ciclo será mais longo do que o habitual. Já Ben Reitzes, da Melius Research, avalia que a companhia “recupera seu ritmo com força na China” e destaca que a adesão ao novo modelo reforça a posição da marca num segmento cada vez mais competitivo, onde o iPhone 17 não é mais força dominante entre aparelhos do tipo.

Cautela entre analistas e avaliação elevada

Apesar do entusiasmo, parte do mercado vê a valorização como excessiva. As ações da Apple negociam atualmente a 32 vezes o lucro estimado, bem acima da média histórica de 22 vezes e acima do múltiplo médio do Nasdaq 100. O grupo das chamadas “Magnificent Seven”, que reúne as principais big techs americanas, também enfrenta críticas sobre valuations considerados altos diante do crescimento projetado.

Segundo a Bloomberg, apenas 58% dos analistas recomendam a compra dos papéis — a menor proporção entre as megacaps, excetuando a Tesla. O analista Edison Lee, do Jefferies, alerta que “o momentum de vendas do iPhone 17 começa a esfriar”, e que a empolgação com um possível iPhone dobrável pode estar “exagerada”, já que o preço elevado poderia canibalizar as versões topo de linha.

Análise de mercado e expectativas futuras

A performance recente recoloca a Apple entre os destaques de Wall Street, mas os próximos trimestres testarão a consistência desse avanço. A Loop Capital prevê preço-alvo de US$ 315, implicando potencial de alta de 25%, mas a sustentabilidade desse ritmo dependerá de margens de lucro e novos produtos que mantenham o interesse do consumidor.

Enquanto investidores apostam na força do iPhone 17 como vetor de crescimento, analistas alertam que a valorização só se sustentará se a empresa conseguir converter o entusiasmo atual em resultados concretos no balanço do quarto trimestre. Enquanto isso, a empresa já conta com outras versões do Iphone 17, como o iPhone 17 Pro Max, que traz mais recursos e bateria aprimorada.

Caminho adiante para o iPhone 17

A leitura do mercado é que o iPhone 17 devolveu à Apple parte do brilho perdido após um 2024 de desempenho fraco, mas a avaliação elevada exige entregas consistentes. A empresa enfrenta o desafio de manter o ritmo de inovação e defender margens em um cenário de concorrência acirrada na Ásia. Se os sinais de demanda se confirmarem, a trajetória recente poderá marcar o início de um novo ciclo de valorização para as ações da Apple. Tal coisa dependerá tanto da fidelidade dos usuários quanto da capacidade da empresa de sustentar o apetite do mercado.

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