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Resultados da Vale 3T25: maior produção de minério de ferro desde 2018

Os Resultado da Vale no 3T25 destacam a maior produção de minério de ferro desde 2018, impulsionada pelo recorde do S11D e pela expansão de projetos no Sistema Sudeste. O relatório também mostra crescimento no cobre, estabilidade no níquel e avanço rumo ao limite superior do guidance de 2025.
Resultados da Vale no 3T25 mostram maior produção de minério de ferro desde 2018 no complexo S11D
O complexo S11D impulsionou os resultados da Vale no 3T25, alcançando recorde de produção e garantindo o maior volume de minério de ferro desde 2018. (Imagem: Vale)

O resultado da Vale no 3T25 divulgado na terça-feira (21/10) apontou avanço em seu desempenho operacional. Os dados mostram que a produção de minério de ferro atingiu 94,4 milhões de toneladas, o maior volume desde 2018, resultado da expansão do complexo S11D e de novos projetos no Sistema Sudeste.

O desempenho positivo também refletiu a execução da estratégia de portfólio da empresa, com foco em produtos de maior qualidade e margens elevadas.

A companhia afirmou que “os três negócios estão progredindo em direção ao limite superior do guidance de produção para 2025”.

Os “três negócios” se referem aos três segmentos operacionais principais da companhia: minério de ferro, cobre e níquel.

Principais números do resultado da Vale no 3T25

  • Minério de ferro: 94,4 Mt (+4% a/a); vendas: 86,0 Mt (+5% a/a).
  • Preço médio: US$ 94,4/t (+4,2% a/a); prêmio all-in: US$ 2,1/t (+23,5% a/a).
  • Pelotas: 8,0 Mt (–23% a/a), com ajuste por condições de mercado.
  • Cobre: 90,8 kt (+6% a/a); vendas: 90,0 kt (+19,7% a/a).
  • Níquel: 46,8 kt (estável a/a); vendas: 42,9 kt (+5,7% a/a).
  • Guidance 2025: 325–335 Mt (Fe), 340–370 kt (Cu), 160–175 kt (Ni).

Complexo no Pará impulsionou resultado da Vale no 3T25

O complexo S11D, no Pará, foi o principal destaque do resultado da Vale no 3T25, alcançando 23,6 Mt, um novo recorde histórico. Enquanto isso, no Sistema Sudeste, a Vale iniciou a operação da quarta linha de processamento de Brucutu. Além disso, a empresa avançou no projeto Capanema, que atingiu 2,9 Mt no período. Ademais, o Sistema Sul também teve melhora em Vargem Grande com a entrada do projeto VGR1.

No segmento de cobre, a empresa produziu 90,8 mil toneladas, sustentada pela estabilidade operacional de Salobo e pelo aumento de volumes em Voisey’s Bay e Sudbury. O preço médio do metal subiu para US$ 9.818/t, acompanhando a alta na Bolsa de Metais de Londres (LME).

Já a produção de níquel manteve estabilidade em 46,8 mil toneladas, com recorde na refinaria de Long Harbour e aumento de 45% no volume de minério lavrado em Sudbury. A Vale também colocou em operação o segundo forno de Onça Puma, elevando a capacidade produtiva do site para 40 mil toneladas por ano.

No resultado da Vale no 3T25 a produção de pelotas caiu 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo das condições de mercado e da manutenção da planta de São Luís, sem previsão de retorno em 2025. De acordo com a companhia, parte do pellet feed foi redirecionada para a venda de finos, otimizando margens.

Perspectivas para os próximos resultados

O resultado da Vale no 3T25 reflete o amadurecimento de seu portfólio de produtos e o avanço nos projetos estratégicos em metais de transição energética. Apenas no primeiro trimestre de 2025, a empresa investiu US$ 1,2 bilhão em seus planos de investimento e expansão.a

Com a operação plena do novo forno em Onça Puma e o ramp-up contínuo de Voisey’s Bay, a empresa prevê incremento gradual na produção de níquel nos próximos trimestres. A demanda estável da China segue sustentando o preço do minério de ferro, enquanto o cobre mantém trajetória de valorização diante da expansão global das cadeias de energia limpa.

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