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Resultado da WEG no 3T25 mostram lucro de R$ 1,65 bi e leve queda do ROIC

O resultado da WEG no 3T25 foi de R$ 1,65 bilhão, alta de 4,5% sobre o 3T24, impulsionada por crescimento nas exportações e manutenção das margens operacionais. O ROIC caiu para 32,4%, refletindo ciclo de expansão e maior base de ativos. No trimestre anterior de 2025 também foi positivo.
Resultado da WEG no 3T25 cresce com alta das exportações
O resultado da WEG no 3T25 alcançou R$ 1,65 bilhão, alta de 4,5%, impulsionado pelo avanço das exportações e pela manutenção das margens operacionais. (Foto: Divulgação / WEG)

Os resultado da WEG no 3T25, divulgados nesta quarta-feira (22/10), mostram lucro líquido de R$ 1,65 bilhão, alta de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024. A margem líquida atingiu 16,1%, avanço de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior de 2025. A receita operacional líquida foi de R$ 10,27 bilhões, incremento de 4,2% em doze meses, impulsionado pelo crescimento das exportações.

O desempenho da WEG indica estabilidade operacional e gestão eficiente, ainda que o ritmo de expansão mostre moderação. O Ebitda somou R$ 2,275 bilhões, aumento de 2,3% na base anual e 0,7% em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda, de 22,2%, manteve-se praticamente estável, enquanto o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) recuou para 32,4%, queda de 4,7 pontos percentuais na comparação anual, embora permaneça em patamar elevado.

Resultado da WEG no 3T25 refletem avanço externo e desaquecimento interno

O mercado externo continua sendo o principal motor de crescimento, com alta de 4,9% em reais e 6,8% em dólares. O desempenho foi impulsionado por automação industrial, motores elétricos e energia renovável, segmentos em que a companhia mantém liderança. Já o mercado interno recuou 4,1% frente ao 2T25, refletindo menor demanda de bens de capital e equipamentos industriais.

Segundo especialistas do mercado, o balanço da WEG indica que a empresa entra em fase de crescimento mais maduro, após anos de forte expansão. Analistas veem uma normalização da rentabilidade, alinhada ao cenário industrial global, e destacam a manutenção de margens sólidas acima da média do setor manufatureiro.

Margens estáveis sustentam eficiência, mas ROIC acende alerta

A redução do ROIC sugere maior pressão sobre o retorno do capital empregado, consequência dos investimentos em expansão produtiva e inovação tecnológica. Mesmo assim, o indicador continua superior a 30%, reflexo da eficiência operacional e do controle de custos. Fontes do setor destacam que a companhia preserva vantagem competitiva por meio da diversificação geográfica e inovação contínua, pilares de longo prazo para manter rentabilidade elevada.

Rentabilidade e lucro da WEG para o próximo ciclo

Apesar da leve queda do ROIC, o lucro da WEG confirma a capacidade de entrega da companhia e sua posição entre as indústrias mais rentáveis do país. A combinação entre inovação, eficiência e diversificação segue garantindo solidez e atratividade para investidores.

Os resultado da WEG no 3T25 marcam um trimestre de crescimento contido, porém consistente, sustentado por fundamentos robustos. O principal desafio da empresa para 2026 será manter margens acima de 20%, em um cenário de custos globais mais altos e juros persistentes. O mercado externo tende a seguir como motor da expansão, enquanto o interno deve estabilizar à medida que a indústria retoma o fôlego.

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