A produção da Petrobras no terceiro trimestre atingiu 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um avanço de 7,6% em relação ao 2º trimestre. O crescimento também foi de 16,9% frente ao 3T24, consolidando a força do pré-sal como principal alavanca produtiva da estatal.
O resultado foi impulsionado pela entrada em plena capacidade do FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios. Além disso, também pela expansão da produção do FPSO Marechal Duque de Caxias, em Mero. Essas Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás (FPSO) se tornaram essenciais para sustentar o ritmo de crescimento em águas ultraprofundas.
Produção da Petrobras no 3T25 ganha força com novas plataformas
Além dessas duas unidades, a estatal registrou aumento gradual de produção nos FPSOs Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Alexandre de Gusmão, que operam nos campos de Jubarte, Marlim e Mero.
Segundo a empresa, “o aumento da produção se deve, principalmente, ao topo de produção do Almirante Tamandaré e ao ganho de capacidade do Marechal Duque de Caxias”.
A companhia informou que 11 novos poços produtores entraram em operação entre julho e setembro. Desses, sete estão localizados na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos. Esse reforço amplia a base produtiva e reduz gargalos em áreas consideradas estratégicas do pré-sal.
Eficiência e tecnologia sustentam o avanço do pré-sal
Nos primeiros nove meses do ano, a estatal registrou eficiência operacional 3% maior do que em 2024. O ganho no desempenho produtivo da Petrobras decorre da redução de paradas programadas e do uso de sistemas digitais de monitoramento.
A aplicação de manutenção preditiva e de análise em tempo real elevou a produtividade de campos como Tupi e Búzios. Desse modo, houve impacto direto na estabilidade da produção.
Entenda, através do vídeo abaixo, como funciona a extração do pré-sal:
Expansão produtiva fortalece posição global da Petrobras
A produção ampliada da Petrobras reflete a consolidação de uma estrutura industrial de grande escala no pré-sal. Analistas apontam que o desempenho pode aumentar as exportações e consolidar o Brasil entre os maiores produtores de águas profundas.
Com a produção da Petrobras no 3T25, a estatal reafirma sua posição de destaque global e demonstra capacidade técnica para crescer com consistência em um cenário competitivo e de maior exigência ambiental.
