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Lula e Trump iniciam acordo para reduzir tarifas de 50% impostas pelos EUA

Lula e Trump se reuniram neste domingo (26/10) na Malásia e decidiram iniciar negociações bilaterais para revisar as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras. O encontro, de cerca de 45 minutos, foi considerado positivo pelo Itamaraty e marcou o início de uma reaproximação diplomática entre os dois países. Além da pauta comercial, Lula propôs atuar como interlocutor entre Washington e Caracas, reforçando o papel do Brasil como mediador regional.
Lula e Trump, durante reunião bilateral na Malásia, sobre tarifas de exportação,
Lula e Trump se encontram na Malásia e iniciam negociações para rever tarifas de exportação. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Durante encontro na Malásia neste domingo (26/10), Lula e Trump abriram um novo canal de diálogo para rever as tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A conversa durou cerca de 45 minutos e marcou o início de uma reaproximação política e econômica entre os dois governos, após meses de tensão comercial.

Segundo o Itamaraty, o diálogo entre Lula e Trump ocorreu em tom construtivo e resultou no compromisso de iniciar, ainda neste domingo (26/10), negociações bilaterais sobre tarifas e sanções. O objetivo, assim, é aliviar os efeitos da taxação sobre setores como aço, carne e manufaturados.

Lula e Trump articulam retomada do comércio bilateral

O chanceler Mauro Vieira afirmou que o encontro foi “muito positivo” e que Trump orientou sua equipe a iniciar conversas imediatas com representantes brasileiros. O governo brasileiro espera que, durante as tratativas, o tarifaço seja suspenso para evitar prejuízos à balança comercial.

Em declaração pública, Lula destacou que “as equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”. Trump, por sua vez, classificou a conversa como produtiva e disse acreditar que os dois países poderão alcançar bons acordos”.

Para analistas, a aproximação entre Lula e Trump mostra pragmatismo político. Ambos buscam resultados concretos, em um cenário de disputas comerciais globais e incertezas econômicas.

Veja um trecho da reunião entre os presidentes na Malásia:

Negociação pode redefinir relação econômica entre Brasil e EUA

As tarifas impostas por Washington impactaram as exportações brasileiras e geraram perdas em setores estratégicos. O governo brasileiro, no entanto, sustenta que a medida não tem base técnica, já que os Estados Unidos mantêm superávit no comércio com o Brasil. Diante disso, para reduzir tensões, o Planalto aposta em uma agenda de cooperação econômica e investimentos bilaterais.

A programação, assim, inclui reuniões com o representante Comercial americano, Howard Lutnick, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Estado, Marco Rubio. O objetivo é tratar de cada setor afetado e construir um cronograma de revisão tarifária. O Itamaraty vê nesse movimento uma oportunidade de reposicionar o Brasil como parceiro comercial confiável dos EUA.

Relação entre os presidentes reforça papel diplomático do Brasil

Além do tema econômico, Lula e Trump discutiram a estabilidade regional. Lula propôs atuar como interlocutor entre Washington e Caracas, defendendo a América do Sul como zona de paz. O gesto foi bem recebido por Trump, que mantém operações militares próximas à Venezuela.

Dessa maneira, a retomada das conversas entre os dois líderes abre espaço para um novo ciclo de cooperação. Se acaso avançar, o diálogo poderá reduzir tensões comerciais e fortalecer a presença brasileira nas mesas de negociação internacional. De acordo com o Itamaraty, com diplomacia ativa e foco em resultados, o Brasil tenta transformar uma disputa tarifária em vetor de integração econômica e influência global.

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