A nova estrutura de gestão da WEG, aprovada pelo conselho de administração e válida a partir de 1º de janeiro de 2026, marca um avanço na consolidação da empresa como grupo global. As mudanças criam novas vice-presidências, integram áreas estratégicas e reforçam a presença internacional da companhia. Embora não altere a estrutura estatutária, a reformulação amplia o alcance executivo e redefine a forma como a empresa coordena inovação, tecnologia e expansão de negócios.
O presidente executivo passa a supervisionar vice-presidências com autonomia ampliada, em um formato inspirado em corporações multinacionais. A criação da nova vice-presidência de tecnologia, comandada por Carlos José Bastos Grillo (foto), destaca o novo eixo corporativo da organização. Essa área será responsável por definir diretrizes de desenvolvimento tecnológico e promover sinergias entre produtos e soluções, conectando digitalização e automação em todas as unidades da WEG. Assim, o modelo de gestão da companhia se torna mais integrado e alinhado às práticas das grandes empresas globais.
Nova organização e criação de vice-presidências
Com a nova organização executiva, a WEG integrou as unidades de negócio automação e digital & sistemas, que passam a formar a unidade automação & sistemas, sob a liderança de Manfred Peter Johann. A mudança centraliza a operação em torno das soluções industriais e reforça o papel da empresa como referência global em automação, eficiência energética e controle digital. Essa integração consolida a estrutura corporativa da WEG como base para o avanço de projetos internacionais.
Além disso, o redesenho inclui ajustes no comando das áreas comerciais. Elder Jurandir Stringari, até então diretor da divisão internacional, assume a diretoria de vendas drives & controls, vinculada à nova unidade automação & sistemas, com foco em expandir o portfólio global de motion drives. Para substituí-lo, Anderson Fernandes, que desde 2019 liderava as vendas globais da unidade de energia, passa a dirigir a área global. Com essas mudanças, a empresa reforça a coordenação entre mercados e produtos de alta tensão.
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Integração global e foco em eficiência
Em comunicado ao mercado, a companhia afirmou que as alterações “visam melhor otimização dos recursos e estruturas, tanto industriais quanto comerciais e administrativas”. O texto também destaca que as mudanças suportam o objetivo de alavancar o seu crescimento internacional.
Segundo a empresa, a estrutura corporativa da WEG passa a atuar de forma mais integrada e eficiente, mantendo a segmentação tradicional das quatro áreas de negócio.
Com isso, o novo tipo de gestão busca equilibrar governança corporativa e agilidade operacional, pilares essenciais para sustentar a expansão internacional. O formato valoriza a autonomia das lideranças e promove maior sinergia entre unidades industriais e comerciais. Dessa forma, a estrutura de gestão da WEG reforça sua estratégia global e amplia sua competitividade no setor de tecnologia e automação.
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Governança global e evolução da diretoria da WEG
O novo desenho da diretoria da companhia marca a transição de uma indústria tradicional para uma corporação global de tecnologia. Com uma estrutura mais ágil e descentralizada, a empresa amplia sua capacidade de inovação e consolida um modelo de gestão voltado à integração entre unidades e mercados.
Assim, a reorganização reforça o papel da WEG como multinacional brasileira de referência, capaz de competir nos principais polos industriais do mundo. Ao unir tecnologia, eficiência e visão estratégica, a companhia reafirma sua vocação para o crescimento sustentado e a liderança internacional.









