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Transmissão da Copa 2026: SBT e NSports e a bolada R$ 133 milhões

O SBT e a NSports fecharam um acordo de US$ 25 milhões (R$ 134 milhões) com a Fifa para adquirir os direitos da Copa 2026. O pacote inclui 32 jogos do torneio, marcando o retorno do SBT às grandes competições e a estreia da NSports na TV aberta. A negociação reduzida, em relação ao valor inicial, reflete o novo modelo de compartilhamento de transmissões. A parceria une a estrutura comercial do SBT à expertise digital da NSports, que terá Galvão Bueno e Tiago Leifert nas transmissões. O contrato pode redefinir a concorrência e o formato das transmissões esportivas no país.
Logo oficial da Copa do Mundo FIFA 2026 — direitos da Copa 2026 adquiridos por SBT e NSports em parceria com a Fifa.
SBT e NSports compraram por R$ 134 milhões os direitos da Copa 2026, dividindo 32 jogos com a Globo em acordo conjunto com a Fifa. (Imagem: FIFA)

O SBT e a NSports anunciaram a compra conjunta dos direitos de transmissão da Copa 2026 por US$ 25 milhões (cerca de R$ 133,75 milhões). O pacote inclui 32 partidas do Mundial, que ocorrerá entre junho e julho de 2026 na América do Norte (México, EUA e Canadá). O acordo marca o retorno do SBT às grandes competições e reforça a entrada da NSports na TV aberta.

A negociação com a Fifa previa valor e número de jogos maiores, mas houve ajuste de termos. A maior parte do investimento em direitos da Copa ficou para o SBT, enquanto a NSports cuidará da produção digital. A primeira parcela foi quitada em outubro, segundo apurou a coluna de Gabriel Vaquer (F5 / Folha de S.Paulo).

Direitos de transmissão da Copa 2026 reforçam disputa na TV aberta

Com a compra dos direitos de transmissão da Copa, o SBT volta a disputar espaço com a Globo, que ainda detém o pacote principal da Fifa. A emissora paga cerca de US$ 60 milhões anuais (R$ 321 milhões) pelo ciclo 2023–2026, mas agora dividirá transmissões. O contrato de SBT e NSports não garante exclusividade, permitindo exibições simultâneas.

A parceria para o licenciamento da Copa 2026 tem estrutura híbrida: o SBT oferece rede nacional e publicidade; a NSports, que tem Galvão Bueno como sócio, aporta know-how técnico e presença digital. O modelo amplia o alcance e inaugura nova lógica de monetização esportiva.

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A Copa de 2026 marcará o retorno de Galvão Bueno às narrações, dividindo tela com Tiago Leifert, do SBT. A dupla combina tradição e inovação, unindo público de TV e streaming. A NSports, criada em 2020, expande sua presença e captação de anunciantes com a aquisição dos direitos televisivos da Copa. Para o SBT, o contrato representa reposição estratégica após perder a Libertadores em 2023, segundo avaliação de analistas do mercado esportivo

O montante desembolsado pelo SBT e pela NSports é alto, mas é justificado pelo imenso potencial econômico da Copa do Mundo, evento que movimenta bilhões em todo o planeta. Somente na Copa de 2022, a FIFA faturou US$ 7,48 bilhões (aproximadamente R$ 40 bilhões).

Mercado televisivo e o novo formato de licenciamento

A parceria da NSports com o SBT representa avanço na diversificação da mídia esportiva nacional. Com o investimento, portanto, o SBT busca se firmar como alternativa à Globo e fortalecer uma fase de concorrência mais equilibrada no mercado televisivo brasileiro.

A divisão dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026 destaca uma mudança no mercado esportivo. A Fifa tem adotado acordos conjuntos para mitigar riscos cambiais e ampliar cobertura. No Brasil, o modelo abre espaço a novos players e patrocínios integrados.

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