O lucro da TIM no terceiro trimestre de 2025 (3T25), divulgado nesta segunda-feira (03/11), alcançou R$ 1,21 bilhão, uma alta de 50% em relação ao mesmo período de 2024, consolidando o melhor resultado da história da operadora. O desempenho reflete a expansão do pós-pago, o aumento do uso de dados e o controle de custos em um cenário de alta competitividade.
Principais números do resultado da TIM no 3T25:
- Receita líquida: R$ 6,71 bilhões (+4,5% A/A)
 - EBITDA normalizado: R$ 3,47 bilhões (+7,2%), margem de 51,7%
 - Lucro líquido: R$ 1,21 bilhão (+50%)
 - Capex: R$ 974 milhões (+8,6%)
 - Fluxo de caixa operacional livre: R$ 1,82 bilhão (+4,5%)
 - Base móvel: 62,6 milhões de clientes (+0,8%)
 - Pós-pago: 32,3 milhões de linhas (+9%)
 - ARPU móvel: R$ 33,1 (+4,6%)
 
A expansão do pós-pago sustentou o avanço da receita de serviços, que chegou a R$ 6,53 bilhões, com alta de 4,8% sobre 2024. O lucro da TIM também foi impulsionado pelo crescimento de 5,2% na receita móvel. O resultado é reflexo da estratégia de concentração em clientes de maior valor e em planos de maior ticket médio.
Lucro da TIM impulsionado por eficiência e digitalização
O aumento das margens decorre do ganho de eficiência operacional. As despesas da companhia cresceram apenas 1,8%, abaixo da inflação acumulada no período (5,17%), com destaque para a digitalização de vendas e a redução de gastos com publicidade. A participação do app Meu TIM atingiu 33% da base de usuários, e 96% das demandas foram resolvidas no primeiro contato digital.
Ademais, a TIM no terceiro trimestre manteve ritmo acelerado de expansão do 5G, alcançando 1.000 cidades até outubro de 2025, consolidando sua liderança nacional. Afinal, a infraestrutura da TIM suporta o crescimento das plataformas de dados, publicidade e novas parcerias em Internet das Coisas (IoT), que ampliaram a receita de negócios corporativos (B2B) para R$ 435 milhões no trimestre.
Além disso, a geração de caixa segue robusta: o fluxo de caixa operacional livre somou R$ 1,82 bilhão, favorecendo a continuidade da política de remuneração aos acionistas, com R$ 480 milhões em Juros sobre Capital Próprio aprovados em setembro. Enquanto isso, a dívida líquida total ficou em R$ 10,4 bilhões, relação de apenas 0,79x o EBITDA.
Desafios futuros
Com o avanço da digitalização e o crescimento do pós-pago, o lucro da TIM apresentado no terceiro trimestre tende a manter trajetória ascendente nos próximos balanços. Afinal, a companhia projeta encerrar 2025 com margens superiores a 50% e expansão do EBITDA, sustentada por novos contratos B2B e pela maturação das receitas do 5G.
O cenário competitivo, porém, continuará a exigir equilíbrio entre investimento e rentabilidade, um desafio central para preservar o atual ritmo de crescimento.
Para saber mais, acesse o press release completo com os resultados com o lucro da TIM no terceiro trimestre de 2025.
Confira também o calendário completo de divulgação dos resultados trimestrais das outras empresas da B3.

								
											








