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Lucro da Itaúsa no 3T25 sobe com força do Itaú e ganhos fora dos bancos

O lucro da Itaúsa no terceiro trimestre de 2025 cresceu 6,1%, alcançando R$ 4,12 bilhões, impulsionado pela contribuição do Itaú Unibanco. Apesar de um cenário econômico desafiador e custos altos, a holding manteve sua rentabilidade, com um ROE recorrente de 18,1%. Os resultados destacam a diversificação do portfólio, com avanços em setores como saneamento e consumo, consolidando a posição da Itaúsa como uma das holdings mais rentáveis do país.
Lucro da Itaúsa no 3T25 cresce com força do Itaú Unibanco e ganhos nas controladas não financeiras.
Lucro da Itaúsa no 3T25: resultado sobe 6,1% com apoio do Itaú Unibanco e expansão em saneamento, energia e consumo. (Imagem: Divulgação)

O lucro da Itaúsa no terceiro trimestre de 2025 (3T25) cresceu 6,1%, alcançando R$ 4,12 bilhões. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (10/11), reforça o desempenho estável da holding mesmo em um trimestre de custos financeiros mais altos e ambiente econômico desafiador.

O avanço foi sustentado pela maior contribuição do Itaú Unibanco, que adicionou R$ 273 milhões ao lucro, e pelo crescimento das empresas não financeiras, com alta de R$ 14 milhões. Mesmo com pressão das despesas financeiras, a companhia manteve rentabilidade sólida, com ROE recorrente de 18,1% e ROE total de 18,5%, consolidando desempenho robusto.

Lucro da Itaúsa no 3T25: destaque do Itaú Unibanco e avanço das controladas

No balanço detalhado, o Itaú Unibanco respondeu por R$ 4,09 bilhões do lucro consolidado — cerca de 98% do total — e apresentou avanço de 7,1% em relação a 2024. Esse desempenho reforça a hegemonia do braço financeiro da holding e o papel do banco como principal fonte de caixa.

Mas o lucro da Itaúsa no terceiro trimestre também marcou o fortalecimento das operações fora do setor bancário:

  • Setor não financeiro: R$ 330 milhões (+4,4%)
  • Aegea Saneamento: +159,9% com expansão de concessões
  • Alpargatas: +152,2% com retomada internacional
  • NTS: +34,8%, refletindo estabilidade nas receitas reguladas
  • Motiva: +22,1%
  • Dexco: prejuízo de R$ 17 milhões

Esses números mostram a diversificação gradual do portfólio, estratégia central da Itaúsa para reduzir dependência bancária e ampliar exposição a setores de infraestrutura, energia e bens de consumo.

Eficiência, custos sob controle e rentabilidade acima da média

Mesmo com o aumento das despesas administrativas para R$ 177 milhões (+7,7%) e das tributárias para R$ 118 milhões (+3,8%), a Itaúsa preservou margens operacionais e controle de alavancagem. O resultado financeiro negativo de R$ 110 milhões, embora ainda pese nas contas, melhorou 64,8% em relação ao ano anterior, evidenciando maior eficiência na gestão de dívidas e rentabilidade das investidas.

A companhia manteve seu perfil de estabilidade e previsibilidade, qualidades que a tornaram referência entre holdings brasileiras. O desempenho operacional consistente e o histórico de distribuição de dividendos sustentam a atratividade da ITSA4 para investidores de longo prazo.

Resultados da Itaúsa no trimestre e a leitura de mercado

O lucro da Itaúsa no terceiro trimestre é lido por analistas como um sinal de equilíbrio entre crescimento e cautela. A holding conseguiu avançar em setores estratégicos sem comprometer o caixa, mantendo retorno sobre o patrimônio acima de 18%.

Entre os pontos observados pelos analistas:

  • Consolidação da diversificação setorial com ganhos expressivos em saneamento e consumo;
  • Governança e disciplina financeira mantidas, mesmo com cenário de juros altos;
  • Distribuição de dividendos permanece robusta, reforçando o apelo entre investidores de perfil defensivo.

Lucro da Itaúsa no 3T25 reforça papel de holding sólida

O mercado interpreta o trimestre como mais um sinal de que a Itaúsa seguirá entregando resultados consistentes, com foco em rentabilidade previsível e geração sustentável de valor — um equilíbrio raro em tempos de volatilidade econômica.

O lucro da Itaúsa no 3T25 consolida a posição da empresa entre as holdings mais rentáveis do país. A combinação de governança conservadora, gestão de custos eficaz e diversificação gradual sustenta o ritmo de crescimento, mesmo diante de um cenário financeiro mais restritivo.

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