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Novas regras para ciclomotores em 2026 exigirão placa, CNH e registro

regras para ciclomotores 2026
Novas regras para ciclomotores em 2026 unificam critérios de placa, habilitação e equipamentos obrigatórios. (Foto: Reprodução)

A entrada em vigor das novas regras para ciclomotores em 2026 marca uma fase de maior formalização desse tipo de veículo no país. Isso porque, a partir de 1º de janeiro de 2026 (01/01/26), modelos enquadrados como ciclomotores precisarão de placa, documentação regular e habilitação específica. O prazo de adaptação para essa medida, previsto pela Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), já acaba em 31/12, encerrando o período em que proprietários podiam regularizar seus veículos sem exigência plena.

Esse avanço ocorre enquanto o mercado leve-eletrificado cresce, apoiado na projeção da Fenabrave de aumento próximo de 20% até o fim de 2025. Com a nova etapa normativa, o padrão técnico fica mais definido e o controle sobre os registros passa a ser mais abrangente.

O que são ciclomotores segundo as regras para ciclomotores 2026

A resolução estabelece que ciclomotores são veículos de duas ou três rodas limitados a 50 km/h. No caso dos modelos a combustão, o teto é de 50 cm³; nos elétricos, a potência máxima é de 4 kW. Versões que ultrapassarem esses limites passam a ser tratadas como motocicletas, motonetas ou triciclos.

Esse enquadramento também distingue ciclomotores de bicicletas elétricas de pedal assistido, que continuam dispensadas de placa e habilitação.equipamentos com acelerador, mesmo que elétricos, entram na categoria de ciclomotores e passam a cumprir os mesmos requisitos.

Regras para ciclomotores 2026: o que passa a valer

A formalização inclui novas etapas documentais e limitações de circulação. Para facilitar o entendimento, os principais pontos ficam assim:

A partir de 2026, nas novas regras para ciclomotores exigem:

  • Registro no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores)
  • Placa e licenciamento anual
  • Documentação regular e nota fiscal
  • Identificação do proprietário e número do motor
  • CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) para modelos que exigirem
  • CSV (Certificado de Segurança Veicular) para casos especiais
  • Habilitação: ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores) ou CNH A

Proprietários de modelos sem CAT têm até 31 de dezembro (31/12) para regularizar a situação. Após o prazo, a circulação de veículos irregulares será proibida.

Itens obrigatórios e condições para circular

As normas para ciclomotores também reforçam equipamentos mínimos, que passam a seguir o padrão aplicado às motos de baixa cilindrada:

Equipamentos exigidos:

  • Retrovisores;
  • Farol dianteiro branco ou amarelo;
  • Lanterna traseira e luz de freio vermelha;
  • Velocímetro;
  • Buzina;
  • Pneus em boas condições;
  • Dispositivo de controle de ruído;
  • Capacete para o condutor.

Além disso, a circulação só será permitida em vias rápidas e rodovias quando houver acostamento ou faixa autorizada. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê multa e retenção do veículo em casos de descumprimento.

Cenário ampliado para ciclomotores

O conjunto das regras para ciclomotores em 2026 tende a elevar o padrão técnico e documental do setor, o que pode aproximar esses veículos das exigências já aplicadas ao universo das motocicletas.

Portanto, à que o mercado elétrico cresce, especialistas a nova resolução do Contran para ciclomotores pode influenciar decisões públicas sobre infraestrutura e deslocamento urbano, criando um terreno mais organizado para a expansão dessa categoria nos próximos anos.

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