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Arrecadação de tributos em 2025 registra recorde e alcança R$ 2,4 tri

A arrecadação de tributos em 2025 alcança recordes e revela mudança no ritmo fiscal, enquanto juros altos e novas bases, como apostas online, remodelam o cenário econômico.
arrecadação de tributos em 2025 representada por pilhas de moedas
Pilhas de moedas remetem à arrecadação de tributos em 2025 e ao acompanhamento das contas federais.

A arrecadação de tributos em 2025 começou o último trimestre com avanço relevante, e o resultado de outubro divulgado nesta segunda-feira (24/11) mostrou R$ 261,9 milhões, o maior valor já computado para o mês. Esse desempenho sustenta receitas federais robustas e reforça a leitura de que o sistema continua reagindo, apesar das pressões sobre a atividade econômica.

O acumulado de janeiro a outubro chegou a R$ 2,4 trilhões, em alta real de 3,2%, e essa expansão se apoia em tributos como Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) e IRRF-Capital, que cresceram após ajustes regulatórios e ganhos financeiros. Essa coleta federal também recebe apoio do setor de serviços e da massa salarial, que ajudam a atenuar efeitos da Selic. A taxa básica permanece em 15% ao ano e influencia crédito, consumo e o humor do mercado financeiro.

Arrecadação de tributos em 2025 cresce com impulso de IOF e IRRF-Capital

O avanço do IOF marcou outubro com R$ 8,1 milhões, aumento de 38,8% em relação ao ano anterior, segundo a Receita Federal. Nesse contexto, o órgão relaciona esse salto a alterações nas operações de saída de moeda e crédito empresarial. Já o IRRF-Capital registrou quase R$ 11,6 milhões, impulsionado por lucros de aplicações em renda fixa e Juros sobre Capital Próprio.

Além disso, esse ingresso tributário ganhou relevância num ambiente de juros altos e maior busca por retornos de curto prazo, enquanto as receitas federais absorvem os efeitos dessas variações.

Bets e o efeito na arrecadação de tributos

Outro ponto que alterou a estrutura fiscal foi a regulamentação das apostas virtuais. As plataformas passaram a recolher tributos em escala muito maior, e o impacto é direto: outubro saltou de R$ 11 milhões para R$ 1 bilhão. A curva acumulada avançou de R$ 49 milhões para R$ 8 bilhões. Dessa forma, Esse crescimento raro cria uma frente adicional de arrecadação e amplia o espaço de discussão sobre práticas digitais, fiscalização e impacto econômico.

Segundo Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, “a gente continua crescendo, porém a taxas decrescentes”, e a leitura acompanha sinais de arrefecimento na atividade.

Assim, a inflação de 4,68% em doze meses ainda pesa nas decisões do Banco Central, enquanto a política monetária limita a expansão de consumo e afeta bases como crédito, produção e importações. Embora existam setores mais resistentes, como serviços, o cenário tende a ajustar a dinâmica do caixa federal.

Trajetória moderada

Esse cenário sugere uma transição que combina força arrecadatória com temperamento mais cauteloso. A coleta federal entra em etapa que dependerá de juros, inflação e tração do mercado interno. A evolução recente indica que receitas federais mantêm estabilidade, apesar da desaceleração.

Com isso, a expectativa entre analistas é de que essa trajetória siga condicionada às decisões do Banco Central e ao rendimento de bases emergentes, como a tributação das bets, fortalecendo a análise de que a arrecadação de tributos em 2025 entra num ciclo de adaptação mais amplo.

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