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Corte de empregos no ABN Amro deve superar 5 mil com reestruturação

O ABN Amro está se transformando sob a liderança da nova CEO, Marguerite Berard. Com um plano que prevê a eliminação de 5.200 empregos até 2028, o banco busca aumentar sua eficiência e simplificar operações. A digitalização e a redução de entidades jurídicas são estratégias para melhorar o retorno e a competitividade. Veja como essas mudanças afetarão o futuro do ABN Amro e o que significam para funcionários e investidores.
corte de empregos no ABN Amro na sede do banco em Amsterdã
Sede do ABN Amro em Amsterdã: banco anuncia corte de empregos e amplia plano de reestruturação. (Foto: Divulgação)

O corte de empregos no ABN Amro foi divulgado ao mercado nesta terça-feira (25/11), quando a CEO Marguerite Berard detalhou um plano que prevê eliminar 5.200 vagas até 2028. As medidas buscam elevar a eficiência operacional e simplificar a estrutura interna. Assim, o anúncio impulsionou as ações ao maior nível desde a oferta pública de 2015.

O comunicado detalha a reorganização interna proposta por Berard, que combina redução de pessoal no ABN Amro, realocação operacional e revisão do portfólio. A estrutura atual e as frentes de corte estão distribuídas da seguinte forma:

  • 27.500 funcionários na base total, incluindo equipes das empresas adquiridas
  • 50% das reduções deverão ocorrer por rotatividade natural
  • Cortes de cerca de 35% em prevenção à lavagem de dinheiro, atendimento e operações
  • Avaliação de transferência de atividades para países com custos menores
  • Reflexo estratégico: reforço das áreas de crédito imobiliário e gestão de patrimônio

Segundo a instituição, os dados financeiros destacam a dimensão da mudança com os cortes no ABN Amro e reforçam o alcance da reestruturação, que ajusta metas de receita, capital e composição de ativos. A seguir, os principais indicadores apresentados pelo banco:

  • Meta de receita anual acima de € 10 bilhões (cerca de R$ 62,3 bilhões)
  • Distribuição de até 100% do capital gerado entre 2026 e 2028
  • Unidade corporativa deve representar cerca de 50% dos ativos ponderados após ajustes
  • Participação do governo holandês caiu de 30,5% para cerca de 20%

No fecho da apresentação, Berard afirmou que o corte de empregos no ABN Amro é parte de um “novo capítulo” para elevar retorno, ajustar portfólio e sustentar um ROE mínimo de 12% em 2028. Assim, o banco aposta que a disciplina de capital será determinante para reforçar competitividade nos próximos anos.

Contexto institucional do ABN Amro — corte de empregos no ABN Amro

A reestruturação atual ocorre em um banco com trajetória centenária e presença global. O corte de empregos no ABN Amro acontece em uma instituição que combina operações comerciais e de investimentos, resultado de fusões e aquisições. A sede fica em Amsterdã, capital dos Países Baixos, onde o grupo mantém suas principais unidades estratégicas.

No Brasil, o ABN Amro mantém atuação limitada. A instituição não presta serviços a pessoas físicas e não opera como banco de varejo no país, focando apenas atividades específicas de mercado e operações corporativas.

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