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Lei da isenção do Imposto de Renda sancionada altera cobrança em 2026

A nova lei da isenção do Imposto de Renda, sancionada recentemente, transforma a cobrança a partir de 2026, ampliando a faixa de isenção para rendimentos de até R$ 5 mil mensais. Com 15 milhões de pessoas impactadas e 10 milhões totalmente isentas, a medida busca aumentar a renda das famílias e corrigir distorções. A lei também redefine a tributação sobre altas rendas com alíquotas progressivas. Descubra como essas mudanças podem afetar seu bolso!
lei da isenção do Imposto de Renda em destaque com notas de 100 reais
Impacto da lei da isenção do Imposto de Renda sobre a renda das famílias brasileiras. (Imagem: Canva)

A lei da isenção do Imposto de Renda, sancionada nesta quarta-feira (26/11), altera a base de contribuição e amplia a faixa sem cobrança para rendimentos de até R$ 5 mil mensais. Além disso, a mudança vale já na próxima declaração e inclui reduções proporcionais para quem recebe até R$ 7.350. O ajuste aumenta a renda disponível das famílias e melhora o equilíbrio entre as faixas do IR.

O governo afirma que cerca de 15 milhões de pessoas serão impactadas, sendo 10 milhões totalmente isentas e outras 5 milhões com redução no pagamento. Nesse cenário, técnicos da equipe econômica destacam que a revisão corrige distorções acumuladas ao longo de seis anos sem atualização. A medida também reforça a estratégia de ampliar o poder de compra das camadas de menor renda.

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O que muda com a nova lei da isenção do Imposto de Renda

A lei da isenção do Imposto de Renda também redefine a cobrança sobre altas rendas e cria mecanismos de compensação fiscal. Para facilitar a leitura, os principais pontos estão organizados abaixo:

  • Faixa afetada: rendimentos anuais acima de R$ 600 mil, incluindo lucros, dividendos e outros;
  • Alíquota extra: adicional progressivo de até 10%, estimado para 140 mil contribuintes;
  • Exceções: ficam fora da cobrança heranças, doações, poupança, aplicações isentas e aposentadorias por moléstia grave;
  • Tributação no exterior: remessas de lucros e dividendos passam a ter alíquota de 10%.

Entre março e outubro, o projeto tramitou nas duas casas legislativas, e o Congresso aprovou o texto por unanimidade.

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“A lei da isenção do Imposto de Renda reforça a progressividade do sistema tributário brasileiro. A medida reorganiza a distribuição da carga fiscal. O ajuste cria espaço para maior consumo das famílias e amplia a contribuição de quem recebe acima da média nacional”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Agora, cabe à Receita Federal cumprir e executar a nova legislação.

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