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Ações da Puma sobem 16% após suposta oferta de compra

As ações da Puma subiram 16% após rumores de que empresas asiáticas avaliam uma oferta pela companhia, em um momento em que a marca passa por ajustes internos e acumula queda superior a 50% no ano. Anta Sports, Li Ning e Asics foram citadas como potenciais interessadas, embora nenhuma negociação formal esteja em andamento. Saiba mais na matéria completa.
Ações da Puma sobem após rumores de oferta asiática
Ações da Puma avançam com especulação sobre interesse de grupos asiáticos. (Foto: Reprodução)

As ações da Puma avançaram 16% nesta quinta-feira (27/11), após rumores de que empresas asiáticas estudam uma oferta pela compra da companhia. A reação ocorre num momento em que a marca passa por ajustes internos e acumula queda superior a 50% no ano, resultado da perda de fôlego das vendas e da pressão causada por estoques elevados.

O interesse ganhou força porque os papéis da Puma vinham de seu menor nível em mais de dez anos, registrado no início de novembro. Esse contraste reacendeu o debate sobre o valuation deprimido da companhia, enquanto o setor esportivo segue pressionado por custos mais altos, consumo cauteloso e concorrência crescente após a pandemia.

Ações da Puma no radar: interesse global reacende especulação

Tudo começou após o portais estrangeiros informaram que a chinesa Anta Sports avalia uma oferta pela compra da Puma, embora não existam tratativas formais. Para analistas, essa operação poderia reforçar a presença da Anta no Ocidente, embora o ganho estratégico da transação não seja evidente. Apesar do noticiado e da alta nas ações da Puma, nada foi confirmado até o momento.

Já entre outras empresas do segmento esportivo, Li Ning e Asics também foram citadas como potenciais interessadas. A Li Ning afirmou que não iniciou qualquer avaliação sobre a compra, enquanto a Asics não respondeu sobre o rumor. Apesar disso, a combinação desses movimentos recoloca a Puma no centro da disputa por marcas globais do varejo esportivo, especialmente em um momento em que grupos asiáticos buscam ampliar sua presença internacional.

Leia também: Nike, Adidas e Puma pedem fim das tarifas sobre calçados importados

Estrutura acionária e estratégia interna — Ações da Puma seguem pressionadas

O papel da Artemis, principal acionista da Puma, com 29% da companhia, permanece central. A empresa informou que avalia diferentes alternativas para sua participação, mas fontes apuradas afirmaram que ela não venderia a Puma ao preço atual de mercado. Isso sugere confiança no plano de reorganização conduzido pelo CEO Arthur Hoeld, que tenta reequilibrar estoques e recuperar a tração comercial.

Portanto, o avanço e sucesso de potenciais compradores dependerão da evolução desse processo interno, do ritmo de normalização das margens e da leitura do mercado sobre a capacidade de recuperação da marca.

Cenários futuros para a marca alemã

O recente impulso nos ativos da Puma reacende discussões sobre consolidação no setor esportivo, que vive um ciclo de custos elevados e demanda moderada. Embora ainda sem negociações concretas, o interesse externo mostra que empresas capitalizadas seguem avaliando ativos pressionados. E isso pode gerar novas movimentações estratégicas nos próximos trimestres.

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