A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) encerrou, na segunda-feira (01/12), a terceira reunião de alinhamento do Conselho Temático de Relações Trabalhistas e Sindicais (COSIN) para participação na etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho, realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O encontro abriu a semana da conferência em Fortaleza, reunindo governo, trabalhadores e empregadores para discutir políticas públicas de emprego e trabalho decente no país.
A agenda conduzida pela FIEC buscou consolidar as propostas que serão apresentadas pela bancada patronal. O industrial Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC, afirmou que o setor produtivo está unificado com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a CNT (Confederação Nacional do Transporte) e a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Segundo Cavalcante, dois desafios exigem atenção imediata. O primeiro é a carga tributária, que pressiona a competitividade. O segundo são os avanços da Inteligência Artificial, que já transformam a qualificação profissional e o perfil das ocupações.
Durante o encontro, André Luís Pinto, presidente do COSIN, apresentou os eixos que orientarão a atuação da bancada patronal nos dois dias de discussões. Ele reforçou que as propostas da FIEC reúnem temas estruturantes para o mercado de trabalho, com impacto direto na produtividade e na inserção de novos perfis profissionais.
Entre os tópicos que serão levados à conferência estão:
- aprendizagem e capacitação;
- inclusão de Pessoas com Deficiência;
- políticas para Jovens Aprendizes;
- negociação coletiva;
- qualificação profissional diante das novas tecnologias;
- financiamento de políticas via fundos públicos;
- inclusão produtiva e ações contra discriminação.
Articulação da FIEC para debate técnico
Como destacou André Luís, o alinhamento promovido pela FIEC garante coerência técnica para a defesa das propostas na etapa estadual e na Conferência Nacional, prevista para março. Assim, a federação reforça seu posicionamento institucional e amplia a contribuição do setor produtivo ao debate sobre relações de trabalho.











