A convocação de Daniel Vorcaro pela CPMI do INSS foi aprovada por unanimidade nesta quinta-feira (04/12), ampliando a pressão sobre o caso do Banco Master. A decisão ocorre após a escalada de críticas ao sigilo total imposto pelo ministro Dias Toffoli, que determinou que qualquer desdobramento do processo siga exclusivamente para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), assinou um dos pedidos de convocação. Outros parlamentares afirmam que a decisão do STF causa estranheza por envolver interesse público direto, já que o Banco Master está entre os líderes de reclamações no crédito consignado. Além disso, integrantes da CPMI avaliam que o sigilo sobre o caso que envolve o ex-banqueiro Daniel Vorcaro pode funcionar como blindagem para autoridades com foro privilegiado que eventualmente apareçam no material investigativo. A comissão também acompanha dados envolvendo outras instituições financeiras.
Os dados recentes ajudam a dimensionar o impacto do caso:
- O STF determinou a suspensão de todas as investigações em outras instâncias.
- O Banco Master é alvo da Operação “Compliance Zero”.
- Daniel Vorcaro é suspeito de comandar fraude de R$ 12 bilhões.
- O TRF-1 revogou sua prisão preventiva há poucos dias.
Possível citação de autoridades no caso Daniel Vorcaro
Com o caso agora centralizado no gabinete de Toffoli, qualquer avanço dependerá do STF, já que as apurações nas instâncias inferiores estão suspensas. Segundo juristas ouvidos pelo Economic News Brasil, a convocação de Daniel Vorcaro pela CPMI do INSS reforça o debate sobre transparência, especialmente diante da possibilidade de o material investigativo citar senadores, deputados e dirigentes partidários que possam ter relação com o Banco Master.











