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Atrito entre Febraban e Nubank ganha força após críticas sobre risco e regulação

Intriga entre Febraban e Nubank ganha força após críticas sobre risco e regulação. A Federação Brasileira de Bancos questiona o modelo de crédito e aponta inadimplência mais alta na fintech, enquanto o Nubank defende que sua atuação digital ampliou o acesso a serviços financeiros. O embate envolve temas como assimetrias regulatórias, eficiência tecnológica e disputa por narrativas em um momento de revisão das regras do setor. Continue lendo e saiba mais.
Debate regulatório representando a intriga entre Febraban e Nubank.
Artito entre Febraban e Nubank destaca o embate sobre risco, regulação e competição no crédito digital.

O debate entre bancos tradicionais e plataformas digitais ganhou intensidade na última quinta-feira (05/12), quando a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) contestou pontos centrais do modelo de risco do Nubank. A reação surgiu após falas de David Vélez, fundador e CEO do Nubank, que havia defendido o papel da fintech na inclusão financeira e na carga tributária do setor. Esse contraste de posições reforçou o atrito entre Febraban e Nubank e elevou a atenção sobre regulação e crédito.

A Febraban questiona a ideia de que a inclusão financeira se resume à abertura de contas e cartões. A entidade cita um custo de crédito de 67,2% ao ano no Nubank, ponto que, segundo sua avaliação, indica maior exposição ao risco. A federação também afirma que a inadimplência da fintech supera a dos grandes bancos privados.

Já o Nubank responde que seu modelo digital reduziu barreiras históricas de acesso a serviços financeiros. A empresa afirma atender mais de 110 milhões de clientes e usa estudos internacionais para sustentar que a entrada de novas plataformas favorece a queda dos juros ao consumidor. Portanto, o atrito entre Febraban e Nubank cresce justamente nesse contraste: inovação de um lado e preocupação com risco do outro.

Atrito entre Febraban e Nubank e o debate sobre risco

A Febraban destaca que o Nubank detém 3,4% do crédito para pessoas físicas e 2,2% no segmento empresarial. Esses índices são acompanhados, segundo a entidade, por inadimplência superior à observada nos maiores bancos privados. A combinação de baixa participação com risco mais elevado reforça o tom crítico da Febraban. Esse diagnóstico intensifica o confronto e amplia a pressão por revisão das regras que tratam instituições digitais e bancos tradicionais.

Disputa por narrativas na intriga entre Febraban e Nubank

A troca de posicionamentos também ocorre na comunicação pública. A Febraban afirma que o discurso do Nubank simplifica desafios do mercado. Já a fintech defende que o foco deve permanecer na eficiência digital e na ampliação dos serviços. Esse embate cresce à medida que temas como tecnologia, risco, tributação e governança moldam o atrito entre os dois lados.

Caminhos possíveis em um setor mais competitivo

O debate se desenvolve em meio à revisão regulatória do sistema financeiro. O avanço das carteiras digitais exige atenção a padrões de risco e às condições de crédito em um país de juros elevados. Nesse contexto, o atrito entre Febraban e Nubank pode influenciar ajustes estruturais e orientar decisões de consumidores, reguladores e instituições. O setor entra em uma fase de competição ampliada, que tende a redefinir práticas e estratégias nos próximos ciclos.

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