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Leilão da Warner Bros.: Paramount desafia Netflix com oferta de US$108,4 bi

A Paramount Skydance reacendeu o Leilão da Warner Bros ao apresentar uma oferta hostil de US$108,4 bilhões, contestando o acordo de US$72 bilhões já anunciado pela Netflix. A proposta, que inclui US$82,7 bilhões em dívidas, obriga o conselho da Warner Bros Discovery a reavaliar a transação e amplia o debate sobre governança, transparência e impacto regulatório em um setor pressionado por consolidação e disputa por catálogos estratégicos. Saiba mais na matéria completa.
Leilão da Warner Bros em disputa após oferta de US$108 bi da Paramount
Oferta bilionária da Paramount altera trajetória do Leilão da Warner Bros. (Foto: Reprodução)

O leilão da Warner Bros ganhou um desdobramento inesperado nesta segunda-feira (08/12), quando a Paramount Skydance apresentou uma oferta hostil de US$108,4 bilhões, pressionando diretamente o acordo já aceito de US$72 bilhões que a Netflix havia anunciado na última sexta-feira (05/12).

A proposta, que incorpora US$82,7 bilhões em dívidas, supera a avaliação por ação oferecida pela rival e força o conselho da Warner Bros. Discovery a reavaliar a estrutura financeira que havia sido aceita. A Paramount também acusa o processo de venda de ter favorecido a Netflix ao ignorar etapas de concorrência que, segundo a empresa, deveriam ter sido seguidas. Esse questionamento amplia a complexidade do leilão da Warner Bros. e acende alertas sobre governança e transparência.

Leilão da Warner Bros ganha novo capítulo polêmico com oferta hostil

Esse último movimento da Paramount para tentar vitória no leilão pela Warner Bros. tem origem em propostas apresentadas desde setembro, parte de uma estratégia para ampliar escala em um mercado cada vez mais concentrado. Portanto, analistas avaliam que a oferta hostil deve enfrentar forte escrutínio regulatório, tanto pelo tamanho da operação quanto pelo impacto potencial no equilíbrio competitivo do setor.

O novo preço, de US$30 por ação, supera a oferta de quase US$28 associada ao acordo firmado pela Netflix. Além disso, reforça a tentativa da Paramount de retomar protagonismo após resultados irregulares nas bilheterias recentes.

Venda da Warner expõe divergências sobre governança

A carta que a Paramount enviou ao conselho da Warner amplia o debate sobre a condução do processo de venda. A empresa afirma que a etapa decisória não refletiu critérios equitativo. E, além disso, que a negociação com a Netflix ignorou premissas definidas no início do leilão da Warner Bros. A crítica despertou preocupação entre acionistas. Eles temem falta de transparência e o risco de litígios caso alguém conteste o procedimento oficialmente.

O desfecho final do leilão da Warner Bros. deve influenciar diretamente mercados internacionais de streaming. Porém, a concentração de tantos ativos sob um só nome levanta críticas e procupações. O próprio presidente dos EUA, Donald Trump, relevou preocupação com a concentração de mercado.

Caminhos possíveis para o futuro da Warner

O interesse renovado pela Warner Bros. surge em um momento de foco regulatório sobre concentração de mercado. Autoridades avaliam efeitos sobre competitividade, diversidade de catálogo e capacidade de negociação com distribuidores internacionais. O cenário confirma que o leilão da Warner Bros. seguirá como um dos movimentos corporativos mais relevantes do setor. Portanto, com impacto direto sobre a consolidação do entretenimento nos próximos anos.

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