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Saiba quem é o brasileiro escolhido como novo CEO da Coca-Cola a partir de 2026

A Coca-Cola Company anunciou, na última quarta-feira (10/12) que o brasileiro Henrique Braun será o novo CEO global a partir de 31 de março de 2026, sucedendo James Quincey, que assumirá a função de Executive Chairman após nove anos no comando; atualmente COO e com trajetória internacional que inclui América Latina, China, Coreia do Sul, Europa e Estados Unidos, Braun é visto pelo conselho como o executivo capaz de ampliar a estratégia construída nos últimos anos. Saiba tudo sobre ele na matéria completa.
novo CEO da Coca-Cola Henrique Braun
Henrique Braun assume como novo CEO da Coca-Cola em 2026. (Foto: Divulgação/Coca-Cola Company)

Em anúncio publicado na noite desta quarta-feira (10/12), o executivo Henrique Braun foi escolhido para assumir como novo CEO Global da Coca-Cola, marcando a sucessão de James Quincey após nove anos no comando. A decisão, que terá efeito a partir de 31 de março de 2026 (31/03/26), reforça o plano de continuidade estratégica, já que Braun ocupa posições globais há décadas e exerce desde 2025 a função de COO.

Apesar disso, a troca no alto comando mantém Quincey dentro da estrutura, agora como Executive Chairman. Essa configuração tende a favorecer a transição, porque o executivo supervisionou mudanças relevantes no modelo operacional e expandiu o número de marcas bilionárias. Além disso, de acordo com a Cola-Cola, Quincey atravessou crises complexas, como a pandemia, consolidando uma política de maior integração com engarrafadores. Para o conselho, essa combinação assegura estabilidade no curto prazo e preserva a estratégia construída desde 2017, segundo avaliações internas.

Novo CEO da Coca-Cola e a ascensão de Henrique Braun

Braun reúne um histórico que converte experiência regional em atuação global. Entre 2013 e 2024, dirigiu operações na China, Coreia do Sul, Brasil e toda a América Latina, além de comandar a vice-presidência internacional responsável por sete das nove unidades operacionais da empresa. Desde 2025, coordena todos os mercados como COO, posição que preparou sua chegada ao principal cargo executivo. A trajetória inclui passagens por inovação, supply chain e marketing, o que ampliou sua visão sobre o sistema de engarrafadores e o relacionamento com varejistas.

Criado e naturalizado no Brasil, o futuro CEO da Coca-COla nasceu na Califórnia.Se formou em engenharia agrícola na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e complementou a formação com mestrado nos Estados Unidos e MBA em Atlanta, reforçando o perfil híbrido que caracteriza executivos globais.

A nomeação de Braun como novo CEO global da Coca-Cola também destaca a presença de talentos latino-americanos em posições estratégicas dentro de corporações multinacionais. Um fenômeno que se intensifica à medida que mercados emergentes ampliam sua relevância.

O legado de James Quincey e o reposicionamento com novo CEO da Cola-Cola

Durante a gestão de Quincey, a Coca-Cola aprofundou sua transição para um portfólio diversificado, redesenhou rotinas de inovação e acelerou a adoção de tecnologias de análise de consumo. Ele também comandou a criação da Coca-Cola Europacific Partners, hoje uma das maiores engarrafadoras independentes do mundo. Com a mudança anunciada, Quincey continua influente dentro da estrutura de governança, preservando seu papel no relacionamento com investidores e parceiros.

A leitura interna é que o conjunto dessas iniciativas facilita a continuidade sob Braun, já que grande parte da atual arquitetura estratégica foi implementada enquanto os dois atuaram conjuntamente. O novo comando, portanto, não reflete ruptura, mas um ciclo de amadurecimento.

Leia também: Mudar fórmula da Coca-Cola nos EUA vira novo alvo de Trump

Caminhos futuros sob o próximo comandante

O novo CEO da Coca-Cola deverá ampliar ganhos obtidos em mercados internacionais e intensificar o uso de tecnologia como suporte ao desempenho comercial. Fontes do setor apontam que a indústria de bebidas atravessa um período de competição acirrada, com adaptações nas preferências do consumidor. Nesse ambiente, a Coca-Cola tende a reforçar parcerias com engarrafadores e elevar a eficiência de distribuição.

Portanto, a nova liderança, segundo especialistas, chega em um contexto de oportunidades importantes em categorias emergentes. O trabalho de Braun não só busca dar continuidade a uma marca internacional, mas mostrar a força da liderança empresarial brasileira em escala global.

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