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Déficit do governo central atinge R$ 20,2 bilhões em novembro

Déficit do governo central soma R$ 20,2 bilhões em novembro, acima das projeções, pressionado por queda de receitas não recorrentes e avanço das despesas.
déficit do governo central refletido em moedas e cédula de real
Moedas e uma cédula de real ilustram o déficit do governo central, divulgado pelo Tesouro Nacional nas contas públicas de novembro.

O déficit do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) alcançou R$ 20,2 bilhões em novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Tesouro esta segunda-feira (29/11). O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado, que indicava saldo negativo menor

Na comparação anual, o resultado contrasta com o déficit de R$ 4,5 bilhões registrado em novembro de 2024. Além disso, o número superou a projeção da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que apontava déficit de R$ 12,7 bilhões. O rombo fiscal do governo central, portanto, ampliou a distância em relação às estimativas.

Déficit do governo central e queda das receitas

A receita líquida apresentou queda real de 4,8% frente ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o Tesouro, o principal fator foi o recuo de 52,5% das chamadas receitas não administradas, com impacto negativo de R$ 16,7 bilhões. Esse grupo inclui ingressos que não dependem diretamente da arrecadação tributária rotineira.

Entre os destaques, os dividendos e participações recuaram R$ 6,9 bilhões. Em novembro de 2024, o BNDES havia repassado R$ 6,1 bilhões em caráter extraordinário, valor que não se repetiu neste ano. As concessões e permissões também caíram R$ 4,7 bilhões, afetadas pela ausência das outorgas de hidrelétricas ligadas à desestatização da Copel.

Em sentido oposto, as receitas administradas pela Receita Federal cresceram 5,2%. O avanço foi puxado pelo aumento do IRPJ, com R$ 2,4 bilhões adicionais, e do IRRF sobre rendimentos do trabalho, com R$ 1,3 bilhão. Também houve alta no IOF, de R$ 2,6 bilhões, e na Cofins, de R$ 1,8 bilhão, atenuando parte da perda.

Déficit do governo central e pressão das despesas

Pelo lado das despesas, o total subiu 4% na comparação anual. As despesas discricionárias do Poder Executivo aumentaram R$ 3,9 bilhões, enquanto os benefícios previdenciários avançaram R$ 3 bilhões. Esse crescimento decorre do reajuste real do salário-mínimo e da ampliação do número de beneficiários, pressionando o saldo negativo do governo central.

No acumulado de 2025, o déficit primário soma R$ 83,8 bilhões, acima dos R$ 67 bilhões observados no mesmo período de 2024. A meta fiscal prevê déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto do PIB, cerca de R$ 30 bilhões. Desse cálculo, ficam fora R$ 44,4 bilhões em gastos extraordinários, incluindo precatórios e reembolsos ligados à fraude no INSS.

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