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Taxas de DI ficam estáveis com baixa liquidez e foco em fiscal e inflação

As taxas de DI fecharam estáveis no fim do ano, mesmo com déficit acima do esperado e novos cortes nas projeções de inflação, em um mercado de liquidez reduzida.
Taxas de DI influenciam decisões no mercado financeiro brasileiro
Taxas de DI seguem estáveis em meio a dados fiscais e expectativa sobre inflação e juros globais.

As taxas de DI fecharam a segunda-feira (29/12) próximas da estabilidade, em uma sessão marcada por liquidez reduzida e ausência de gatilhos relevantes no mercado doméstico. O comportamento refletiu o esvaziamento típico do fim de ano, apesar da divulgação de dados fiscais e inflacionários relevantes ao longo do dia.

No fechamento, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2028 foi negociado a 13,18%, ligeiramente acima do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2035 marcou 13,64%, praticamente estável na comparação diária, segundo dados do mercado futuro de juros.

Taxas de DI e a surpresa no resultado fiscal

Durante a tarde, o Tesouro Nacional informou que o governo central registrou déficit primário de R$ 20,172 bilhões em novembro. O resultado ficou acima da mediana das projeções de economistas consultados pela Reuters, que apontavam um rombo de R$ 13,5 bilhões, embora a reação das taxas de DI tenha sido limitada.

Em entrevista após a divulgação do relatório, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o resultado primário de 2025 deve ficar mais próximo do centro da meta do que do piso. A avaliação ajudou a reduzir leituras mais defensivas sobre a trajetória fiscal no curto prazo.

Inflação mais contida entra no radar do mercado

Além do fiscal, o mercado acompanhou a nova edição do boletim Focus. A pesquisa mostrou o sétimo corte consecutivo na estimativa do IPCA para 2025, agora em 4,32%. Para 2026, a projeção recuou pela sexta semana seguida, para 4,05%, reforçando a leitura de inflação em desaceleração gradual.

Pela manhã, a Fundação Getulio Vargas informou que o IGP-M registrou variação negativa de 0,01% em dezembro. Com isso, o índice encerrou o ano com queda acumulada de 1,05%, dado observado com atenção por agentes que monitoram contratos indexados.

No exterior, o recuo dos rendimentos dos Treasuries contribuiu para conter oscilações mais amplas na curva de juros futuros no Brasil. Às 16h43, o rendimento do Treasury de dez anos caía dois pontos-base, para 4,116%, enquanto investidores aguardavam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.

Leitura da curva de DI no fim do ano

A combinação de surpresa fiscal negativa, inflação projetada mais baixa e alívio nos juros globais manteve as taxas de DI em patamar estável. Nesse ambiente, os contratos DI tendem a seguir sensíveis a sinais externos e à comunicação fiscal, enquanto a liquidez reduzida limita ajustes mais amplos na curva.

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