A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,2% no trimestre encerrado em novembro de 2025, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado marca o menor nível de desocupação desde 2012 e veio abaixo da mediana das previsões do mercado, que apontava 5,4%, conforme levantamento da Reuters.
Esse desempenho reflete a redução contínua do número de pessoas sem trabalho. No período, a população desocupada somou 5,644 milhões, o menor contingente da série histórica da Pnad Contínua. Ao mesmo tempo, o avanço do mercado formal sustentou o crescimento da ocupação, ampliando a base de trabalhadores ativos no país.
Taxa de desemprego, emprego formal e renda em alta
O número de pessoas ocupadas atingiu 103,2 milhões, novo recorde, com nível de ocupação de 59,0%. Além disso, os empregados com carteira assinada chegaram a 39,4 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e registrando alta anual de 2,6%, o equivalente a 1,0 milhão de vagas formais.
A renda média real habitual também renovou máxima histórica, alcançando R$ 3.574. O valor representa crescimento de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024, já descontada a inflação.
Informalidade segue em recuo
Por outro lado, a taxa de informalidade ficou em 37,7% da população ocupada, o equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores informais. O índice recuou frente aos 38% do trimestre encerrado em agosto e também ficou abaixo dos 38,8% registrados em novembro de 2024.
Nesse cenário, a taxa de desemprego consolida um quadro de mercado de trabalho mais aquecido, com aumento do emprego formal, avanço da renda e redução gradual da informalidade, de acordo com os dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE.











