Lee Jae-yong, herdeiro e vice-presidente da Samsung, recebeu recentemente uma sentença de dois anos e meio de prisão em Seul, devido a acusações de corrupção e apropriação indébita. As autoridades ligaram esse julgamento diretamente ao escândalo político que resultou na destituição da ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye, em 2017.
A decisão da Alta Corte de Seul ordenou a prisão imediata de Lee, marcando seu retorno à prisão aproximadamente três anos após ter sido liberado em liberdade condicional. Embora Lee seja oficialmente o vice-presidente da Samsung, ele era o líder de fato da empresa. A situação ficou mais evidente após o afastamento de Lee Kun-hee, seu pai, que foi crucial para a expansão global da Samsung. Lee Kun-hee faleceu em outubro do ano passado.
Durante o julgamento, o tribunal indicou que Lee “pagou subornos voluntariamente e solicitou à presidente Geun-hye que usasse seu poder para assegurar uma transição suave na liderança.” O escândalo político derrubou a presidente Park, resultando em seu impeachment. A situação também levou à condenação de Park a 20 anos de prisão por abuso de poder.
A ausência do herdeiro da Samsung no comando da empresa coloca a companhia em uma posição delicada. Ele desempenhava um papel crucial na liderança do conglomerado. Lee era uma figura central para a continuidade dos negócios da gigante tecnológica.
