A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou nesta terça-feira a proposta de atualização dos valores das bandeiras tarifárias na conta de luz. No caso da bandeira vermelha, o aumento proposto é de até 21,3%.
Os percentuais ainda serão discutidos em consulta pública, mas tornarão as contas de luz ainda mais caras e pressionarão a inflação, que já está alta com o impacto dos preços dos alimentos.
O sistema de bandeiras tarifárias determina se haverá ou não cobrança adicional nas contas de luz dos consumidores, dependendo das condições de fornecimento de energia elétrica do país. Ele se soma aos reajustes das distribuidoras.
Para o patamar 1 da bandeira vermelha, a Aneel propôs o aumento do adicional tarifário de R$ 4,169 para R$ 4,599 a cada 100 kilowatt-hora (kWh). Já para o patamar 2, o valor seria elevado de R$ 6,243 para R$ 7,571 a cada 100 kWh, uma alta de 21,3%.
A bandeira verde permanece sem alteração. Já no caso da bandeira amarela, a proposta é de redução de R$ 1,343 para R$ 0,996 a cada 100 kWh consumidos.
Conforme há aumento do custo de geração de energia, a Aneel aciona as bandeiras amarela e vermelha (Patamar 1 e 2). Os novos valores serão discutidos com o setor, entre 24 março e 7 de maio, em consulta pública aprovada hoje.