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Estudo brasileiro sobre Inteligência Artificial é publicado em revista científica americana

A pesquisa foi publicada na National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos ), que é a maior biblioteca médica do mundo, em 21 de abril de 2021.

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) testou a eficiência do software criado pela Radio Memory, o CEFBOT, para averiguar se ele conseguia ter a mesma precisão que a de uma pessoa em mapear os pontos do exame de cefalometria manualmente. A pesquisa foi publicada na National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos ), que é a maior biblioteca médica do mundo, em 21 de abril de 2021.

No estudo foram escolhidos 66 pontos de referência e as dez medidas lineares e angulares selecionadas da análise de Arnett foram identificadas em cada radiografia por um examinador humano treinado e pelo software. Para ambos os métodos, as anotações e medições dos pontos de referência foram duplicadas com um intervalo de 15 dias entre as medições e o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) foi calculado para determinar a confiabilidade.

As medições realizadas pelo examinador humano e pelo software não foram estatisticamente diferentes. Como resultado, o CEFBOT foi reconhecido como uma ferramenta promissora para o aprimoramento das capacidades de radiologistas humanos, comprovando a sua eficácia.

Com dados coletados durante anos, o Módulo Inteligência Artificial foi pensado na morfologia da radiologia odontológica brasileira, respeitando as normas da LGPD e estando sempre em conformidade com os órgãos de vigilância sanitária.

O software permite que diversas análises cefalométricas, de modelo e até cervicais, sejam feitas com apenas um clique, localizando os pontos cefalométricos em segundos nos exames de telerradiologia. O CEO da Radio Memory, Professor Fábio Matosinhos, conta que o exame de cefalometria é muito usado para estudar a colocação de aparelhos ortodônticos nos pacientes.

“Fizemos uma revolução, porque antes o dentista fazia com régua as medidas do crânio radiografado e, em meados da década de 1990, passou a ser no computador. Depois disso, passamos a desenvolver outros programas para fazer outras medições do crânio. E então, em 2019, lançamos essas mesmas medições, mas com inteligência artificial, que encontra os pontos automaticamente. O que antes demorava cerca de 20 minutos de trabalho de marcações manuais com o mouse no computador, com a nossa inteligência artificial os pontos já são marcados e os resultados saem instantaneamente”, conta o professor.

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