O salário mínimo é uma política adotada em muitos países, visando assegurar um padrão mínimo de vida para os trabalhadores. A Nova Zelândia foi pioneira, implementando esta lei em 1894, seguida pelos Estados Unidos em 1938. Hoje, a maioria das nações adota alguma forma de salário mínimo.
Brasil no Ranking da OCDE
De acordo com um estudo da CupomValido.com.br, que utilizou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico (OCDE) e do World Bank, o Brasil se posiciona como o segundo país do grupo com o menor salário mínimo, estando à frente apenas do México. Esta comparação considera ajustes pela paridade do poder de compra.
Salário Mínimo: Brasil vs. América Latina
Em termos de salário mínimo por hora, o Brasil registra US$ 2,2. Quando comparado com países da América Latina, fica atrás do Chile (US$ 3,3/hora) e da Colômbia (US$ 2,9/hora).
Liderança Australiana
Contrastando com o Brasil, a Austrália lidera o ranking global, com um salário mínimo de US$ 12,9 por hora. Além disso, os australianos desfrutam do benefício que adiciona 9,5% ao salário para a aposentadoria.
Carga Horária de Trabalho
Apesar de ter um dos menores salários mínimos, o México lidera em termos de horas trabalhadas anualmente. Os trabalhadores mexicanos somam 2.124 horas por ano, enquanto no Brasil a média é de 39,5 horas semanais.
Tempo Livre dos Brasileiros
Embora a carga horária semanal no Brasil seja menor, o tempo gasto em transporte impacta o tempo livre dos brasileiros. Na média, reservam-se 14,6 horas diárias para atividades pessoais, ligeiramente abaixo da média da OCDE.
“Sistema 996” da China
Na China, apesar da jornada oficial de 40 horas semanais, algumas empresas, especialmente no setor tecnológico, adotam o “sistema 996”. Isso implica 72 horas de trabalho semanais, muito acima das 39,5 horas no Brasil.
O estudo da CupomValido.com.br, embasado em dados da OCDE e do World Bank, evidencia as disparidades salariais e de carga horária de trabalho dentre os 10 países com os maiores salários mínimos do mundo. O Brasil, embora supere o México, ainda enfrenta desafios para se alinhar com padrões internacionais.