A juíza Luciana Menezes Scorza, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), ordenou a destituição de Sidnei Piva de qualquer cargo administrativo na Viação Itapemirim, que está em processo de recuperação judicial. A decisão veio após denúncias de desvio de recursos, o que coloca em questão a conduta do empresário durante a gestão da companhia e levou à destituição de Sidnei Piva.
De acordo com a magistrada, há fortes indícios de que Piva, desde pelo menos agosto de 2020, tenha utilizado valores das empresas em recuperação para criar negócios paralelos. “No caso dos autos, as evidências apontam para o uso indevido de recursos das recuperandas”, afirmou a juíza. O afastamento de Sidnei Piva é visto como uma medida necessária para proteger a empresa.
Medidas judiciais impostas com a destituição de Sidnei Piva
Conforme publicado pelo O Antagonista, Além de destituído, Sidnei Piva foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, entregar seu passaporte e está proibido de deixar o país. Ele também foi suspenso de exercer qualquer função pública ou atividades econômicas, principalmente aquelas relacionadas ao processo de recuperação judicial, que possibilitariam novos desvios. Tais medidas são partes das consequências da destituição de Sidnei Piva do comando da ITA.
Investigação do Ministério Público
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) investiga as denúncias feitas por Camilo Cola Filho, herdeiro do fundador da Viação Itapemirim, Camilo Cola. O MP apura a suspeita de desvio de recursos durante o período de recuperação judicial da empresa.