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76% dos moradores de favelas têm ou querem ter um negócio

(Foto: Sergio Souza/ Pexels)

Uma pesquisa do Data Favela divulgada durante a primeira edição da Expo Favela – evento de empreendedorismo que aconteceu até domingo (17) em São Paulo – revelou que a maior parte dos 17,1 milhões de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um negócio.

76% dos moradores de favela se enquadram nessa característica e 50% deles se consideram empreendedores. E quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) têm um negócio próprio.

Mas ter um empreendimento não é fácil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, é que apenas 37% dos empreendedores com negócio próprio tem CNPJ. A principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um negócio em uma comunidade ainda é a falta de investimento.

“A pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta crédito. Os bancos hoje não oferecem crédito de acordo com a necessidade da favela. Também falta conhecimento de conseguir expandir o seu negócio através da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso à internet”, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de negócios, principalmente no setor de economia criativa.

“Você tem um potencial grande na economia criativa, que são os designers, são as agências de comunicação, são os influenciadores digitais que dentro da favela começam a vender para o mundo. Você tem aquele cara que faz boné ou camiseta, que durante a pandemia começou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno negócio, num negocio que fazia buffet para fora da favela”, citou ainda.

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