As operadoras de telecomunicações TIM, Claro e Telefônica Brasil pediram uma redução de R$ 3,2 bilhões no preço total da compra da Oi Móvel, alegando divergências em informações técnicas sobre os ativos. A informação foi apurada pela CNN Brasil.
Segundo fato relevante, a Oi disse nesta segunda-feira (19) que recebeu notificação das compradoras referente ao ajuste de preço pós-fechamento da operação. A companhia tem 30 dias úteis para apresentar uma discordância sobre os pontos levantados pelas rivais e já adiantou que tomará as medidas cabíveis.
Na prática, a Oi teria que devolver R$ 1,74 bilhão, uma vez que TIM, Claro e Telefônica Brasil já haviam retido um montante para potenciais ajustes de preço de fechamento ou indenizações.
Desses quase R$ 1,8 bilhão, R$ 769 milhões seriam devolvidos à TIM, R$ 587 milhões à Telefônica Brasil e R$ 383 milhões à Claro.
De acordo com apuração da CNN Brasil, a Oi disse que discorda veementemente do valor alegado pelas compradoras e afirmou que os ajustes apresentam “erros procedimentais e técnicos”, com “equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotada”. O veículo de comunicação pediu comentários às empresas e aguarda retorno.
