Na manhã desta quarta-feira (9), a Meta anuncia demissão de 11 mil funcionários, cerca de 13% de sua força de trabalho. A medida faz parte de uma reestruturação global para enfrentar desafios econômicos e focar em áreas estratégicas como inteligência artificial e metaverso. O comunicado foi feito pelo CEO Mark Zuckerberg, que assumiu a responsabilidade pela decisão.
Reestruturação na Meta: Quais os motivos para a redução?
A decisão foi explicada pelo próprio Mark Zuckerberg como resultado de previsões equivocadas sobre o crescimento do mercado digital. Durante a pandemia, a empresa aumentou significativamente seus investimentos, acreditando que o crescimento do comércio eletrônico e o uso de plataformas digitais continuariam em alta após o término das restrições. No entanto, o cenário não se concretizou.
A desaceleração econômica global, a concorrência no setor e mudanças na receita publicitária afetaram o desempenho da empresa. Como resposta, a Meta busca maior eficiência operacional, com foco em áreas estratégicas, como inteligência artificial, publicidade e o desenvolvimento do metaverso.
Zuckerberg admitiu erros nas previsões e assumiu responsabilidade pelas decisões que levaram à atual situação. “Entendi errado, e assumo a responsabilidade por isso”, afirmou em seu comunicado.
Meta anuncia demissão e como será o suporte aos funcionários afetados?
Para amenizar o impacto das demissões, a Meta anunciou novas medidas de suporte aos funcionários desligados, incluindo:
- Indenizações: 16 semanas de salário base, além de duas semanas por cada ano trabalhado.
- Benefícios adicionais: Manutenção do plano de saúde por seis meses e apoio para transição de carreira.
- Auxílio à imigração: Orientação específica para colaboradores estrangeiros com vistos de trabalho.
A empresa também ofereceu acesso a serviços de recolocação profissional e suporte individual para esclarecer dúvidas sobre o processo de demissão.
O impacto das demissões e os próximos passos
A reestruturação afetará diferentes setores da Meta, sendo o departamento de recrutamento o mais atingido, devido à redução nas contratações para 2023. Outras mudanças incluem cortes em orçamentos, redução de escritórios físicos e alterações na cultura organizacional, como o compartilhamento de estações de trabalho.
Apesar das demissões, a Meta continua investindo em áreas estratégicas, incluindo sua infraestrutura de IA e o desenvolvimento do metaverso. Zuckerberg acredita que a reestruturação colocará a empresa em uma posição mais sólida para enfrentar os desafios futuros.
O que isso significa para o futuro da Meta?
Zuckerberg destacou que, embora a empresa enfrente um momento difícil, ela continua sendo uma das mais lucrativas do mundo, com bilhões de usuários ativos em suas plataformas.
“Fazemos um trabalho historicamente importante. Estou confiante de que sairemos dessa crise mais fortes e resilientes do que nunca”, declarou o CEO.
A Meta planeja compartilhar mais detalhes sobre sua nova estrutura organizacional nas próximas semanas, com foco em eficiência e inovação.
E agora com a Meta anunciando as demissões?
As mudanças na Meta refletem os desafios enfrentados por grandes empresas de tecnologia em um cenário econômico incerto. Como usuários, resta acompanhar como essas transformações impactarão os serviços e o futuro da conectividade digital.
