Os SPAC (Special Purpose Acquisition Company), empresas de aquisição que levantam dinheiro por meio de uma oferta pública inicial para adquirir um negócio e então tornar uma companhia de capital aberto, receberam grandes investimentos em 2020 e 2021. Mas, por conta do aumento das taxas de juros e da queda de valor das empresas de tecnologia nas bolsas de valores isso mudou em 2022.
Em 2020, os SPACs levantaram US$ 83,5 bilhões em 248 veículos. No ano passado, a soma de recursos captados quase dobrou, atingindo US$ 162,5 bilhões, em 613 negócios, de acordo com dados da SPAC Research, consultoria que acompanha esse mercado.
Mas, hoje, o cenário é diferente. De acordo com os dados cerca de 70 dessas empresas foram liquidadas e devolveram dinheiro aos investidores desde o início de dezembro. Trata-se de uma taxa de cerca de quatro liquidações por dia neste mês.
Os criadores dessas companhias perderam mais de US$ 1,1 bilhão no ano que encerra.
Ainda existem cerca de 400 SPACs que captaram aproximadamente US$ 100 bilhões e que ainda não fecharam negócios com uma empresa privada. Boa parte deles têm até o primeiro semestre de 2023 para concluir a fusão.










