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Retirada da poupança bate recorde em janeiro

Em janeiro, os brasileiros retiraram R$ 33,63 bilhões da poupança, o maior valor desde 1995, por causa da insatisfação com os baixos rendimentos. Com o fim do auxílio emergencial e o aumento das dívidas, muitos buscam alternativas mais rentáveis. Isso pode afetar sua estratégia de investimento.

Em janeiro, os brasileiros realizaram uma retirada da poupança no valor de R$ 33,63 bilhões a mais do que foi depositado, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Esse é o maior volume de retirada líquida desde o início da série histórica, em 1995, refletindo a perda de atratividade dessa modalidade de investimento.

Cenário Atual da Retirada da Poupança

Mesmo com o aumento da taxa Selic, que fez a poupança superar novamente a inflação, outras aplicações de renda fixa oferecem retornos mais competitivos. Em 2020, a poupança havia registrado uma captação líquida recorde de R$ 166,31 bilhões, impulsionada pelo auxílio emergencial e pela instabilidade no mercado financeiro. Contudo, em 2022, o cenário mudou drasticamente, com uma fuga líquida recorde de R$ 103,24 bilhões.

O aumento no saque da poupança é influenciado por fatores como rendimentos baixos, o fim do auxílio emergencial e o endividamento crescente das famílias brasileiras. Esses elementos têm levado muitos investidores a buscar alternativas mais rentáveis para seus recursos.

Rendimentos da Poupança e Impactos Econômicos

Atualmente, a poupança oferece rendimentos equivalentes à taxa referencial mais 6,17% ao ano, após um período em que rendia 70% da Selic. Em 12 meses, o rendimento foi de 8,06%, enquanto o IPCA-15, prévia da inflação oficial, ficou em 5,87%. Apesar de superar a inflação, a rentabilidade não tem sido suficiente para evitar a migração dos recursos para outras opções de investimento.

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