A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou na terça-feira (22) um caso de mal da vaca louca em uma pequena localidade no sudeste do estado.
A propriedade com 160 cabeças de gado já foi isolada, inspecionada e interditada preventivamente. Amostras foram enviadas para um laboratório no Canadá para determinar se a doença é de transmissão clássica, de um animal para outro, ou atípica, desenvolvida espontaneamente na natureza, geralmente em animais idosos.
A Adepará afirmou em comunicado que trabalha com a hipótese de um caso atípico, sem risco de disseminação ao rebanho e ser humano. O órgão também destacou estar em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária, tratando do assunto com transparência e responsabilidade.
Na segunda-feira (20), o Ministério da Agricultura informou que estava investigando um caso suspeito de vaca louca no Brasil, mas não divulgou o local. Especialistas apontam que a morte em pasto aumenta as chances de que a doença seja atípica, desenvolvida espontaneamente na natureza, em vez de transmitida pela ingestão de ração animal contaminada. Isso, em tese, reduz as chances de imposições de barreiras comerciais.

								








