A Basf, companhia química alemã, divulgou que irá demitir 2.600 funcionários e suspender recompras de ações, devido a uma possível queda nos resultados devido à pressão de custos na Europa, incerteza gerada pela guerra na Ucrânia e aumento de juros.
A empresa prevê uma queda no lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado para 2023, entre 4,8 bilhões e 5,4 bilhões de euros, comparado com 6,9 bilhões de euros em 2022, uma queda de 11,5% em relação a 2021.
Como resultado dos planos de reduzir custos anuais na Europa em 500 milhões de euros, cerca de 2.600 empregos, ou 2,3% de sua força de trabalho global, serão cortados, incluindo 1.800 na sede da empresa em Ludwigshafen.
Além disso, várias linhas de produção serão fechadas em Ludwigshafen, que é o maior complexo químico da Basf. A empresa também planeja cortar 200 milhões de euros em custos fixos anuais de produção.
A Basf citou “mudanças profundas na economia global” como justificativa para suspender um programa de recompra de ações de 3 bilhões de euros, em 1,4 bilhão de euros.