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Desigualdade salarial e pouca representatividade feminina em cargos de liderança: os desafios da mulher no mercado de trabalho brasileiro

(Foto: Yan Krukov/Pexels)

O rendimento médio mensal das mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 21% menor do que o dos homens, de acordo com o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os dados, divulgados nessa segunda-feira(06), têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no terceiro trimestre de 2022. No setor de serviços domésticos, as mulheres com menos de um ano de estudo recebem R$ 819; com ensino fundamental incompleto, R$ 972; com ensino fundamental completo, R$ 1.092; com médio incompleto, R$ 926; com médio completo, R$ 1.087; com superior incompleto, R$ 1.120; e com superior completo, R$ 1.257. Já os homens, no mesmo setor, recebem R$ 1.061 com menos de um ano de estudo; com ensino fundamental incompleto, R$ 1226; com ensino fundamental completo, R$ 1.386; com médio incompleto, R$ 986; com médio completo, R$ 1.470; com superior incompleto, R$ 1.156; e com superior completo, R$ 1.771.

A presença das mulheres em cargos de liderança segue em ritmo lento, de acordo com o levantamento da Grant Thornton. Em 2015, o índice de empresas brasileiras com liderança feminina era de 57%, mas hoje a taxa está em 6%. “A luta para conseguir representatividade em cargos majoritariamente masculino não é fácil. Os resultados recentes do setor não são suficientes, mas seguimos em busca de mais inclusão”, avalia a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa especializada em overlays da América Latina.

Mudanças no mercado de trabalho e consequências da pandemia são as principais causas para a rotatividade, segundo o estudo “Women in the Workplace”, da McKinsey. A cada mulher promovida, duas diretoras decidem sair da mesma empresa, de acordo com a mesma pesquisa.

 

 

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