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O movimento da ‘grande renúncia’ no Brasil: um terço dos desligamentos são voluntários

Imagem: Internet

Quase 7 milhões de empregados pediram demissão no ano passado no País, é o caso de Renata Lopes, de 36 anos, que decidiu encerrar sua insatisfação profissional. Depois de ocupar o cargo de gerente de compras em uma startup por apenas oito meses, ela optou por deixar a empresa e se dedicar exclusivamente ao seu próprio negócio – uma empresa que vende produtos de segurança. “Foram vários fatores (que levaram a essa decisão). Era o cargo, a empresa. Tinha também a questão da distância”, explicou Renata.

De acordo com dados da LCA Consultores compilados a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2022, Renata se juntou a quase 6,8 milhões de brasileiros que pediram demissão voluntariamente, o que equivale a toda a população do Maranhão e representa um terço do total de desligamentos registrados no país. No Brasil, o movimento, conhecido globalmente como “grande renúncia”, foi liderado sobretudo pelos mais jovens e mais escolarizados. A demissão voluntária entre trabalhadores com pós-graduação superou os 50%.

“Boa parte desse movimento está relacionada a esse processo de normalização, com as pessoas voltando a ter empregos mais adequados à sua formação”, disse Bruno Imaizumi, economista da LCA e responsável pelo levantamento.

Em 2020, durante a pandemia de Covid que abalou a economia, os desligamentos voluntários representavam 25,7% do total. Renata, que tem duas pós-graduações, disse que seu negócio “roda sozinho” e que, portanto, continua procurando emprego. “Eu participo de um ou dois processos seletivos por mês, mas nada que me agrade”, afirmou. “Uma hora vai aparecer algo interessante”.

Fonte: Agência Estado

 

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