O governo brasileiro mudou as regras da atividade das empresas independentes de petróleo, conhecidas como junior oils, paralisando projetos de crescimento e prejudicando a expansão do setor. A suspensão da venda de ativos da Petrobras e a taxação das exportações de petróleo geram insegurança e dificultam novos investimentos. Três das companhias independentes de petróleo estimavam investir R$ 5,8 bilhões em polos de produção e as junior oils previam um investimento total de R$ 40 bilhões até 2029, gerando mais de 300 mil empregos em regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A suspensão dos investimentos impede o crescimento do setor e prejudica regiões pobres do interior.
A falta de estabilidade nas regras prejudica o planejamento das empresas e a justificativa do governo para a suspensão da venda de ativos é que Lula pretende reavaliar a Política Energética Nacional. Essas decisões afetam diretamente as junior oils, que surgiram para aproveitar a oportunidade oferecida pelo óleo e gás que ainda existem em campos antigos. A interrupção dos investimentos prejudica a criação de empregos e renda em regiões produtivas, que perdem a oportunidade de crescer.
A taxação da exportação de petróleo não faz sentido, pois muda as regras que deveriam ser estáveis para investimentos já decididos. A suspensão das vendas de áreas de produção impede novos investimentos e afasta as empresas do setor. A Petrobras deve se dedicar ao que o mercado demanda, explorando o petróleo em águas profundas, prospectando o pré-sal e desenvolvendo fontes limpas de energia. O governo deveria recuar nessas decisões e fornecer uma política mais estável para o setor.








