O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá assinar memorandos de entendimento com a China durante sua visita ao país, com o objetivo de estabelecer um acordo de cooperação e intercâmbio em tecnologias como semicondutores, 5G, 6G, células fotovoltaicas e inteligência artificial.
Essas tecnologias são consideradas sensíveis e fazem parte da guerra fria tecnológica entre os Estados Unidos e a China. Os acordos envolvem o Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério das Comunicações e Anatel, e preveem capacitação em desenvolvimento de aplicativos, nuvem, internet das coisas e algoritmos em aplicativos para a indústria.
Durante a visita, Lula também irá à gigante de telecomunicações Huawei e se encontrará com os presidentes da BYD, State Grid e CCCC.
O Brasil busca cooperação com a China para desenvolvimento do backend e também parceria para desenvolvimento do frontend de semicondutores.
Com investimentos e transferência de tecnologia, as plantas já instaladas no país poderiam começar a fabricar chips de 14 nanômetros para abastecer a indústria automobilística doméstica no médio prazo.
O objetivo do governo brasileiro é estreitar relações com a China, aproveitando as oportunidades de desenvolvimento de tecnologias, sem alinhamento com nenhum país específico.









