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Empresários alertam para impactos da manutenção da taxa de juros em 13,75%

(Foto: Pexels)

A decisão do Banco Central em manter a taxa básica de juros em 13,75% elevou a preocupação entre os empresários. Embora esperada, a manutenção da taxa reforçou a necessidade de aproximar o horizonte de queda da Selic. Para isso, é importante reduzir os ruídos provocados pela escalada retórica de Lula contra o BC e pelas incertezas sobre a nova regra fiscal.

Alguns empresários, como Ricardo Lacerda, do BR Partners, ainda mantêm expectativas de mudança e acreditam que o ambiente de crédito altamente restrito deve ser reconhecido pelo BC, possibilitando um afrouxamento em breve. No entanto, outros como Flavio Rocha, dono da Riachuelo, consideram a taxa atual “pornográfica” e defendem que o governo dê sinais de austeridade para que os juros possam cair.

José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast, também demanda sinais do governo e afirma que a falta de um plano claro para a criação de condições para a queda dos juros torna o ambiente de negócios muito confuso. Laercio Cosentino, presidente do conselho da Totvs, pede pressa e soluções que reflitam estabilidade, credibilidade e crescimento sustentável.

Por outro lado, João Amoêdo avalia que a decisão do Copom foi na direção correta e ressalta a importância do novo arcabouço fiscal para a redução dos juros. A CNI, por sua vez, critica a medida, mas também pede mais cautela do governo na condução dos gastos públicos. Em nota, a entidade afirma que a manutenção da taxa é “desnecessária para o combate à inflação e apenas traz custos adicionais para a atividade econômica”.

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