De acordo com o Relatório de Inflação trimestral divulgado pelo Banco Central (BC), a projeção de crescimento da economia brasileira em 2023 foi revisada de 1% para 1,2%.
Essa revisão moderada se deve a surpresas positivas em alguns componentes do setor de serviços no último trimestre de 2022, deixando carregamento estatístico do setor para 2023 ligeiramente maior do que o esperado anteriormente, melhora nos prognósticos para a indústria extrativa e os primeiros indicadores do primeiro bimestre de 2023.
O setor agropecuário deverá apresentar um crescimento expressivo no primeiro trimestre, decorrente principalmente da expectativa de elevado aumento da produção de soja, contribuindo para a alta do PIB no período.
Já na indústria, a projeção passou de estabilidade para uma alta de 0,3%, com piora na estimativa para a construção e melhora para as demais atividades. A projeção de crescimento da agropecuária foi mantida em 7%, após recuo de 1,7% em 2022, repercutindo prognósticos favoráveis para culturas, com elevada participação no setor, como café, milho e soja.
Com relação aos componentes domésticos da demanda, a projeção para o consumo das famílias foi revisada para alta de 1,5%, enquanto a formação bruta de capital fixo (investimentos) das empresas foi reduzida para zero e o consumo do governo para 0,7%. As exportações e importações de bens e serviços em 2023 devem variar, na ordem, 2,4% e queda de 0,5%.









