O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (30) que o cumprimento das metas de resultado primário previstas no novo marco fiscal não envolverá a criação de impostos ou o aumento de alíquotas atuais.
No entanto, ele admitiu que algumas desonerações para setores específicos poderão ser revertidas. Haddad destacou que não está nos planos do governo criar uma CPMF ou onerar a folha de pagamentos.
O ministro ressaltou que muitos setores se beneficiam de regras antigas e demasiadamente favoráveis, e que serão encaminhadas medidas para dar consistência a essa revisão ao longo do ano. Ele afirmou que essa revisão geral dos incentivos fiscais beneficiará toda a população e permitiria ao Banco Central reduzir os juros no futuro.
Haddad pediu sensibilidade ao Congresso Nacional para que revise os benefícios fiscais, que atualmente chegam a cerca de R$ 400 bilhões por ano e cuja revisão foi determinada por uma emenda constitucional de 2021. Ele ressaltou que, se quem não paga imposto passar a pagar, todos pagarão menos juros.